A autora dá alguns consehos ao irmão e conta-lhe que ficou surpreendida pelo tom da sua última carta, uma vez que nela percebeu ter havido intervenção de terceiros.
Meu Gaspar e Mano do C Estimo deverte
o favor de q não sou mudavel, e q julgaces qui
mera o q te deziam, q inda q tiveces defeitos, a
ti deria o q me parecesse mas não a qm mais
te morteficasse e Como em toda oCazião sabes
o q me tens devido não digo mais q não gosto de
vender finezas qdo satisfasso a mia amize Eu
tãobem tenho tido varias cartas sem nome a
miassos não faltarão mas como qm não deve não
teme intreguei tudo ao meu Sto Anto e fiquei cer
ta avia valernos pois a inocencia sempre chama
pela justissa, a carta q me remetes eu a man
dei fazer pa saber se te tinhão no avizo p
privado da mia Comresponda q a ser só de L
cendo o portador ciguro podias alargarte na es-
crita e a resposta qdo a recebi me fes descomfiar
L ta tinha notado, emfim Como te não perju
dicou o passado, passado, e á vista tãobem não te
nho pouco q ditar, não me agradessas se não o mto
cuido q me tens devido, e grdes aflições, e a tua
prizão fes-me doente não q foce Como L pintou
mas deome febre pelo Repente da nota e por es-