Representação em facsímile
1713. Carta de Manuel Mendes Cunha, homem de negócios, para o seu tio, Manuel Mendes Monforte, médico.
Autor(es)
Manuel Mendes Cunha
Destinatário(s)
Manuel Mendes Monforte
Resumo
O autor dá notícias suas e das dificuldades financeiras da sua família e dos seus negócios, notifica-o da partida de um primo seu, Duarte Mendes Ribeiro, para a Bahia, e da chegada de uma sua irmã, Juliana Maria, que estivera presa pela Inquisição. Justifica ainda um pagamento atrasado, agradece as mercês que ele e sua mulher têm feito à sua família e acrescenta que não será necessário fazer partilhas por morte da sua mãe, pois os bens que ela deixou não chegam sequer para pagar as suas dívidas.
que a vontade, era, e he grande de satisfazer a da
letra, e sem que Vmce me digua, que tendo na ma
mão dro seu o devia fazer, porque acharme
com elle, mto mais depresa o avia de dar se o não
tivera, de Vmce em meu poder de que tendo, e so
bretudo, achei que seria menoz culpa, a de
faltar a Rodrigo de Sande de que a de deixar
de dar as esmollaz que Vmce e nosso thio e sro
Mel Mendez Monforte me ordenarão dese
cujaz dei 342 U como se ve dos Resiboz q
mando, estaz são as rezoins que thenho pa não
ter dado o tal dro Vmce relevara minhas fal
taz, que a saber e conheser bem, oz contrate
npoz q tem avido talvez, me não escrevese tão apa
ixonadamte neste particular.
Vay a conta corrente da solla e caixaz
que veio a meu poder na frotta de 710 e por
ella vera Vmce esto, 900 U e tantoz mil ris
ficando inda alguma sola em ser, e outra fiada
em cujoz termoz não pude fazer nesta ocazião
o que Vmce me ordenava, e asim pouco a pouco
irei remetendo, o que puder pa me ir dezenpe
nhando, e da conta que mando a meu Pro o sro
Marcoz Mendes, Vmce vera me resta do 122 U e ta
ntoz ris. estez pode Vmce cobrar e abonar na ma
contta.
Ao fo do Ramalho pode Vmce dizer que
Mel Rois da Costa m entregou hum fxo d asucar
sem me dizer o que dele avia de fazer, que asim
que elle me avizou, emtreguase seu prosedo a seu