PT | EN | ES

Menu principal


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

Representação em facsímile

1735. Carta não-autógrafa de Joana para o seu irmão, António José Cogominho, fiscal da Intendência das Minas de Sabará.

Autor(es)

Joana      

Destinatário(s)

António José Cogominho                        

Resumo

A autora, viúva e mãe de 12 filhos, queixa-se ao irmão das suas dívidas e pede-lhe ajuda.
5v < Page 6r > 6v

me acudir os meus trabalhos vendo elle o q devia a quem deos tem e mto mais couzas mas tudo deicho é minha poca fortuna; não tive atão mais Remedio q dizer a sor Belxior me escrevese o porvedor da menza q a tal me não fizese de q estou pagando trinta e seis mil Reis cada seis mezes veja meu Rico irmão quem anda a par da tenda como he de paguar isto emquanto eu vo vendendo os cacos de caza bem estou eu mas vejo meu Irmão q ja fes dous annos q se predeu o meu bem todo e me via no estado em q me via e agora me vejo no estado em q me vejo q lhe firmo meu Rico irmão q não sei como estalla este corasão; porq me custa tanto e pa o meu acheque e a dor que tenho no peito esta aThe as duas oras da neute fazendo meias pa fora q aThe na cama estou asantada, a fazellas e os medicos me dizem q he matrana mas q não tem o outro Remedio o q ha de fazer agora todas as minhas esperansas he vm q asim o confio em deos q vm se ha de alembrar paso daqui porq vm tudo mto bem dimento tem; ora meu Irmão estas cartas me mandou a sor Belxior logo as li e lhe escrevei pa o se lhe dos quinhetos mil reis vm mandava dizer saria pa nos me dise q iso hera escuzado porq Reis não pagava nada dahi a pocos dias lhe foi falar pa mor dos papeis de vm me dise minha Irmã


Representação em textoWordcloudManuscript line viewPageflow viewVisualização das frases