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Maarten Janssen, 2014-

Representação em facsímile

1809. Carta atribuída ao Padre António Vidal Ferreira Pinto, assinada com o nome Godinho de Albuquerque e enviada a António Simão de Oliveira.

Autor(es)

António Vidal Ferreira Pinto      

Destinatário(s)

António Simão de Oliveira                        

Resumo

O destinatário da carta é insultado e ameaçado por andar a maldizer um padre da terra.
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Caridade, metei a vossa lingoinha no Cu, ou ponde hum freio na boca, e se não tiverdes algum que vos sirva mandaimo dizer, pa vos mandar fazer hum q vos contenha no modo de falar, aliás estais em maos lansois; porq eu ouvi dizer ao dito Pe qdo veio a esta Cidade, em q se falou em vós, q esperava ocazião de vos agradecer os vossos elogios; lembraivos, q elle tem amigos, e está na aceitação de mtas pessoas de bem nesta Cidade, e q o acreditão mto e tambem he constante q o Coronel de Guimaraens he seo Ao a qm o mmo Pe communica os vossos dilirios, e de outros, tambem, da vossa religião lembraivos q sois mto verde, como vos chamou o do Coronel, hua ves, q vos ameaçou com a cadeia, por seres bacharel, daqui podeis infirir, q he mor perder por carta de menos, que por carta de mais: acompanhai com os bons; vede o cazo que fazem de vós; lembraivos da supradita noute de Natal, em caza do referido Joaqm Mel, em q toda a noute asociastes com o seleiro, em q papastes por Albardeiro, e q cosmestes á meza em pe, como oficial de Albardas, sendo vós hum oficial de Malias: tudo efeitos de vós seres hum verdugo contra o Pe de qm o dito Joaqm Mel he mto amigo Estas, e outras mtas notas q por falta de tpo vos não relato, me tem ferido os ouvidos,


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