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Maarten Janssen, 2014-

Representação em facsímile

1631. Carta de Catarina Pinheiro e Francisca da Veiga para seu pai, Filipe Leitão, sentenciado pela Inquisição.

Autor(es)

Catarina Pinheiro       Francisca da Veiga

Destinatário(s)

Filipe Leitão                        

Resumo

As autoras mandam notícias ao pai, degredado, contando-lhe como a família está a sobreviver em Lisboa.
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Meu pai i meu sor

primita noso sor esta aChe a VM nesa ilha todos os filises susesos q estas fas dezejaõ pa Cõsolasão nosa q mal pode ela asistir in nos pois ha infinitos tenpos não temos visto Cartas nẽ novas nẽ pa esa patria desta vão navios seja ds mtas vezes lovado q asin he sirvido esta vão Cartas em q dou Cõta do q ha susidido dipois da partida de VM i dipois de as ter feito Chegou mel ledo i troxe novas de meus irmãos boas grasas a ds hũa letra de des mil reis q mal suprio a Cubrirmos as Carnes dis mandavão Caixão d asuquar não ha novas deles do q mi não admira por dizeren anda ese mar Colhado de inimigos nos fiquamos nestes altos in Cõpanhia de minha tia q por vergonha do mundo o fes os baixos esão alugados a gente Cazada i onrada Cõtudo não deixe de lhe agradeser minha tia murtifiquarse apartarse do seu amor pa mor de nos de gaspar pinheiro continua seu primor Cõsolandonos q sobre o Credito de VM nos ira dando a porsa ordinaria queira ds não si enfade i antes q este Chegue peso a VM pelas sinquo Chagas de ds nos admita in sua panhia pa alivio de tantos trabalhos que não temos nisisida



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