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Maarten Janssen, 2014-

PSCR0352

1629. Carta de Dom Álvaro da Costa, fidalgo, para Francisco Homem de Azevedo, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Aveiro.

Author(s)

Francisco Homem de Azevedo      

Addressee(s)

Álvaro da Costa                        

Summary

O autor dá diversas instruções sobre a partilha de dinheiro, a venda de sal e o arrendamento de propriedades.

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Ao Sor francisco homë q Ds gde Aveiro A Sra Dona Ma me madou os 22 V mil rs [fig1] senhor francisco homé

A de vm feita o primeiro deste resebi E ella infinito gosto por saber tenha vm a saude que lhe desejo E a senhora Dona Catarina e toda essa caza e estas boas novas se alegrou Dona Madallena como tão cativa sua. maravilhas me conta vm desses godinhos meus pocados me meterão esse homẽ, mas Deos se lëmbrou dessa fazenda de men filho en Vm nos fazer merce de por os olhos nella que de todo se ouvera de perder e mais quãdo ha indisios deses maos pensamentos, eu sinto muito o vizinhãca do privado, e ontẽ disse a meu irmão como vm me escrevia que se soubera da venda da Ilha ouvera de dar seu lanso de que fiqou sentido e que mãdara se passasë escritos pellas igrejas mas dicerão de os não por por faserẽ seu proveito

O godinho ha de dar mil e quinhetos reis e a meu irmão outro tanto, des ò vigairo que dis elle q que primeiro avemos de pagar o cobrir o sal velho da partilha de cujo montante resebeo em vida de minha irma dinheiro de 4 milheiros os quais ainda estão no mõte, e que o mõte nẽ esses tẽ e tal esta

o sal que não presta para nada, meu irmão e eu não queremos tal sal nẽ partilha, e asi o escreva ao vigairo, que nos de os nossos trez mil e Manoel godinho guarde o sal para jorje e ponhao aonde quiser

o vigairo avia de dar a vm quatroçentos e quinze reis aviseme se lhos tẽ ja dado, senão escreverlheei A senhora Dona maria de mello me entregou os vinte e mil reis que jeronimo ferreira mãndou a Vm e mil reis mais que mãdou o rẽdeiro do cazal e destes 22 mil estou entregue, o rẽdeiro jeronimo ferreira me tomou os oito confessa não ser rezão nẽ justiça mas que não tẽ por onde pague Dom jorje, não fala na Madeira das cazas a vm porque dis que para a vẽda da quinta he milhor não bolir nellas o rẽdeiro do cazal cuido que deve ainda mil reis que os 40 que tinha mãdado a vm e estes mil que ca vierão ven a ser os seis en que esta arrendado, pela Venda da marinha tenho dito que não ei de faser nada senão por Ordë de Vm veremos o con que vi o privado e estes dous seus acolitos, o que Vm fas nella he da mão de Vm de que elles hão d estar cõfusos Vm emcarega todas estas merces en cativos seus, Dona Magdalena sabe muito

bem que tẽ Vm diante as rezões de parëtesco que avia entre gaspar Pereira homẽ e a senhora Dona Catarina e oje ha entre vsms ella escreveo a vm o correo passado e dis que eu que sou perguisoso e como tem nesisidades vierão eses 22 mil a muito bom tẽpo

A vẽda da quinta encomendo a gregorio matias e como vm esta tão longe della como me dis que são desasete legoas fiqa muito desveado e da muito trabalho tãobẽ me escrevë que se acabou o arrẽndamento do cazal pello senhor João Mãdo procurasão pra que la se arrëde E escrevo ao rendeiro por via do paulo que me escreva que por aqui fiqa mais facil e que dirija as cartas a belchior lourẽso Correeiro morador naquella cidade na rua dos mercadores

Dona Magdalena beja as mãos a senhora Dona Catarina e Antonio e eu a vm a quẽ nosso senhor goarde de Lxa oje 13 de Julho de 629 mudamonos para o carmo junto a meu cunhado o senhor Rodrigo pimãtel

AMigo Alvaro da Costa

a procuracão não mãdo na conhesida porque Vm e Antonio da fonsequa bẽ conhesẽ ja minha letra e sinal

Isto aqui foi erro que he a procuracão para arẽdarẽ o cazalinho


Legenda:

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