PT | EN | ES

Menu principal


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

CARDS7101

1817. Carta de Felismina para seu irmão Jacinto Júlio de Queirós Moura, estudante.

ResumoA autora dá novidades ao irmão, mostrando o seu interesse em conhecer a senhora de quem ele tanto fala.
Autor(es) Felismina
Destinatário(s) Jacinto Júlio de Queirós            
De Portugal, Guimarães, Amarante
Para Portugal, Coimbra
Contexto

Os réus deste processo são Jacinto Júlio de Queirós Moura, estudante de Direito em Coimbra, e Josefa Viana de Campos, sua amante, ambos acusados de adultério. Jacinto Júlio de Queirós Moura foi também acusado de propinação de veneno e premeditação da morte do Dr. António Joaquim de Campos, marido de Josefa Viana de Campos. No processo da Casa da Suplicação foi incluído o desenho de uma pistola, encontrada na posse de Jacinto Júlio Queirós, uma amostra do veneno utilizado, bem como várias cartas usadas pela acusação para provar o adultério.

Suporte meia folha de papel dobrada escrita nas duas primeiras faces e com sobrescrito na última.
Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Fundo Feitos Findos, Processos-Crime
Cota arquivística Letra J, Maço 129, Número 32, Caixa 345, Caderno 3
Fólios [109]r-v, [100]v
Transcrição Ana Rita Guilherme
Revisão principal Cristina Albino
Contextualização Ana Rita Guilherme
Modernização Raïssa Gillier
Anotação POS Clara Pinto, Catarina Carvalheiro
Data da transcrição2007

O script do Java parece estar desligado, ou então houve um erro de comunicação. Ligue o script do Java para mais opções de representação.

Meo Filho Jacinto Julio de queiros Moura a qm Ds gde Pelo Porto Coimbra Amarante quinze de maio Mano do C

Agora aqui veio o primo Bernardino e nos mostrou hua Carta tua em que lhe dizias que não vinhas a mai dice que faças o q quizeres que ja agora pa ella he o mesmo mas tabem dis que a falta de dro te obrigara a vir depreça. Meo Jacintinho eu mto dezejara conhecer essa Snra de quem tanto encareces a formuzura e boas qualides pareceme q tu mentes porq não hes digno de achar hum tão estimavel tezouro, devo dizerte que te lembres do Dor João Luis que com o seo cazamto em Coimbra se fes disgraçado eu digote isto porque não creio que tu sejas tão felis que aches hua Snra com os requezitos que nos Tens partecipado, porem cendo assim deves estimalla da nossa parte dalle agredecimtos do mto que te tem obzequiado segundo o que dizes eu se algua emfluencia tivesse com a mai pederlhehia que te deixasse ficar porem reçeio agastala mas o Bernardino basta para a mover novides não ha so a Ba. Apolinaria ja tem hum menino e o Juis de fora diceme que to partecipara deves darlhe os parabens nada mais tenho a dizerte so que vivamte me recomendes a essa Snra e dislhe que se eu soubera que as mas letras lhe erão agradaveis lhe escrevia

tua mana do C Felesmina

mtos saudozos e ternos recados meos a Exma Snra D Jozefinha Clara Alexandrina do Bom Sucesso Soza


Legenda:

ExpandedUnclearDeletedAddedSupplied


Guardar XMLDownload textWordcloudRepresentação em facsímileManuscript line viewPageflow viewVisualização das frases