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Maarten Janssen, 2014-

PSCR0390

[1634-1636]. Carta de Pedro de Cristo, padre, para Filipa da Encarnação, freira.

ResumenO autor aconselha a sua amada a devotar o seu amor a Deus, dizendo que se arrependia de lhe ter escrito um bilhetinho em que declarava só gostar dela e pedindo-lhe muito segredo sobre as suas relações.
Autor(es) Pedro de Cristo
Destinatario(s) Filipa da Encarnação            
Desde Portugal, Lisboa
Para Portugal, Setúbal
Contexto

Processo relativo a Pedro de Cristo, padre, acusado de solicitação pela Inquisição de Lisboa. Constam deste processo, como prova de acusação, duas cartas em que o réu declara o seu amor a Filipa da Encarnação, freira (PSCR0389, PSCR0390), e uma terceira (PSCR0391), em que esta mostra corresponder-lhe. No entanto, conforme declara um anotador do processo nos sobrescritos das cartas de Pedro do Cristo, terá sido a própria Filipa da Encarnação a denunciar o padre entregando à Inquisição as duas cartas da sua autoria.

Soporte meia folha de papel escrita no rosto.
Archivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Tribunal do Santo Ofício
Fondo Inquisição de Lisboa
Referencia archivística Processo 8368
Folios 29r-v
Online Facsimile http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2308485
Socio-Historical Keywords Mariana Gomes
Transcripción Mariana Gomes
Contextualización Mariana Gomes
Normalización Catarina Magro
Fecha de transcipción2015

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A madre sor filipa da emcarnasão q ds gde preoresa no sa cramto jhs Louvado seja o ssmo sacramto

Este bom jhs nos inçini a malo e a servilo e nos destere algus pensamentos e emmaginsonis q nos tras este inimigo, pesamos a ds q não percamos o q ate gora ganhamos o amor q lhe tinha me obrigou a fazer aquele iscrito pelo q me tinha cumunicado do q estou mui rependido porq as veses o amor he o q sega mas punhamos so o pensamto em ds pa q nosa amizade seja toda de ds pera q nunqua o emfendamos nẽ vinialmte pa q tudo seja pa gloria deste snor e porveito de nosas almas, pareseme q teve hũa boa ispirasão daquele pejamento q me dise o qual eu o consederei q as molheres como a cheguar a corenta annos não tem mais pejamto pelo q me disem inte os trenta e oito annos são pirigosas como pasam dai não tem mais pirigo, e asim lhe peso q todos os pensamtos q o demonio trouzer os lanse de ssi eu fasa mto por andar na presensa de ds e se os meus mirisimentos lhe forem de prestar eu lhos otrogo neste estante da somana santa e e em todo tenpo q se quiser aproveitar delles comfese tudo das imaginasonis e de tudo mais q lhe corer a memoria, e fasa mais larga a consoada q me da na vontade q anda mto fraca, eu ds louvado vim oje a sam bento porq o vigario me tem dito q venha cumungar hum dia fora pa mais devasão donde me comfesei da carta q eu iscrivi e asim disse q o amor me fizera fasela mas como eu não tivi outra amizade logo o amor me sego do q peso a ds q de oje por diente o noso amor não seje mais q pa a emcaminhar pa o çeo o se asim não for o não falemos nuqua senão so do bon jhs e o noso trato seja sempre delle não tome esta sesta fra diciprina pola fraquesa em q anda e traga camiza ate tersa fra atão pa a festa vista outra porq sinto mto sua fraquesa minha irmasinha da minha alma este queime logo onte lhe quis diser não sei que ja me não alembra pa lho escrever q hera couza do çeo


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