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Maarten Janssen, 2014-

CARDS0030

1827. Carta de Hermenegildo José para Carlos Miguel Vieira, lavrador.

Autor(es)

Hermenegildo José      

Destinatário(s)

Carlos Miguel Vieira                        

Resumo

Um lavrador rico de Évora é ameaçado de violência caso não entregue seis moedas para livrar um preso da Cadeia do Limoeiro.
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Illmo Snr Calrros Miguel Vieira qm deos Gde mtos nos etc asistente na Rua da Vis em a Side de Evora Illmo Snr Calrros Miguel Vieira

serve esta de lhe dizer que eu sou hum filho de trabalhos que transito por toda a parte que Me fas Conta tendo eu hum Manno preso no limoeiro A dois Annos, vim aguora A esta terra a fim de lhe dar libradade tenho falado Com o menistro i esCrivão do Crime tenho Meu aJuste feito Com o esCrivão faltame pa a libradade de meu Manno seis Moedas as Coais lhe peso emprestadas a VSa q espero q VSa Mas ha de emprestar i não Me fazendo VSa isto pode ter por serteza q na siminteira lhe he de quemar os palheiros de verão lhe he de quemar a heira de pão i nese Meio tempo hei de pilhar seu filho o a vmce no caminho do zambugal atão falaremos eu ja lhe tenho comido em sua caza não diguo Mais nada este dinheiro Mandemo por este Modo dentro de huma alcôfa com outra qualquer couza dentro q venha bem como huma emcomenda que vai pa qualquer parte bem Cuzida Remetama a Lisboa a Caza da guarda da Rebeira velha por algun almocreve desa tera o sobreescrito da emcomenda q seja este ao Snr Manoel Marques prezo nas cadeias de Limoeiro qm deos gde m m isto q seja ca emtregue ate ao dia vinte seis de oitubro de mil oitosentos vinte sete

Lxa nome não ha

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