PT | EN | ES

Menu principal


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

CARDS5141

1821. Carta de João da Costa, escrivão de fábrica de igreja, para Manuel Rodrigues de Melo, juiz-de-fora.

Autor(es)

João da Costa      

Destinatário(s)

Manuel Rodrigues de Melo                        

Resumo

O autor avisa o destinatário do facto de um preso perigoso ter sido reconhecido por algumas testemunhas que temiam falar mais com medo de represálias.
O script do Java parece estar desligado, ou então houve um erro de comunicação. Ligue o script do Java para mais opções de representação.

Illmo Snr Doutor Juiz de fora

Dezejamos a Saude de VaSa igual a seu dezejo e hestes seus sobeditos ficão as Suas ordens no que forem prestaveis Illmo Snr fazemos Siente a VaSa que no dia vinte dois de Corrte foi chomado hum ALmoCreve a Vista de Juiz desta Villa para Se virificar dele Se Com efeito hera o tal Estevão Longo o q estava prezo em Alvito hele lhe respondeu q Sim hera o mesmo Estevão q o Conhoçera passando hele pela Cadeia e dos Seus Companheiros forão tres a Vista do menistro Cujo os mandou pello Seu merinho a Cadeia a fim a Ver se heles Conhoçião o tal Estevão desserão o merinho q heles não Conheçião Semelhante homem mais depois q Sahirão de em Caza do Menistro falarão huns Com houtros dizendo pois tu não Conheçestes Sim Conheçei q hera Estevão Longo mais heu avia de dizer q hera hele e Logo quando fouçe de Jornada pa Baçho mediatamte me matavão heste he o motivo por q o não desCubrirão mais Illmo Snr heste AlmoCreve os foi a Vista de o Juiz Respondeu q heste Ladrão o Nome q Deu o Menistro hera q hele q se chamava Mel de Jázus pois heste mesmo Nome mandou hele em huma Carta a Molher quando esteve preza pello Juizo da Correição porq o Mesmo Menistro o Sr Lemos lhe foi ter a Carta a Sua Mão e hele nos disse Se queriamos apanhar o taL Estevão hera de pricar para Lisboa e ter em Cautela quando fouçe hum homem o Corro preguntar Carta em Nome de Mel de jazus do ALgarve q hese mesmo hera o Do Estevão e assim VaSa bem pode dar todas as providençias q heste homem seja emviado a heça Cadeia desa Sidade Logo q o Seu Crime foi feito neste termo desta Sidade de faro e houtros mais q neste ALgarve tem feito e juntamte Rombou a Cadeia desa Cidade e fugira e juntamte Ja foi degradado pa fora do Reino por hano e dia e tornando o Reino ter penna de Morte e neste Cazo esperamos os VaSa provindencas. histo q he para Segurala das nossas Vidas e de todo o Bem publico Se VaSa quizer imformarsse dos tres ALmocreves q forão a Cadeia Ver se o Conheçião foi os Seguintes Mel dias garalheira do Sitio de São Romão termo de LouLe freguezia de Sta Barbora e Mel dos Cannos do Sitio da golda freguezia de Sra Barbora termo de LouLe e Joze de Souza Bruçho o mosso da freguezia de Santa Barbora do Sitio dos Agostos termo de faro e he o q Se me ofreçe a dizer a VaSa Deste Seu Sudito o mais oBidiente em Meza de 23 de 9bro de 1821

João da Costa Escrivão da fabrica da Igreja Matris de olhão

Legenda:

ExpandedUnclearDeletedAddedSupplied


Guardar XMLDownload textWordcloudRepresentação em facsímileManuscript line viewPageflow viewVisualização das frases