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Maarten Janssen, 2014-

PSCR0023

1522. Carta de Adriano de Borgue, [mercador], para o seu irmão Filipe de Borgue, [mercador].

Autor(es)

Adriano de Borgue      

Destinatario(s)

Filipe de Borgue                        

Resumen

O autor mostra satisfação pelo sucesso que um sobrinho parece ter nos negócios. Refere ainda alguns incidentes relacionados com transporte de mercadorias: assaltos e arrestos.

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De lixboa a viii dias de setẽbro de 1522

Meu Irmãao Filipe eu me Recomendo a vos e a minha gente vosa molher e a todos nosos amigos dela a presente sera pera vos avisar como eu fuy aRastado qua por as tomadas que os frãçeses fazem la no que Reçeby grande estrouvo mas graças a noso senhor eu vym eu ẽfym a minha võtade e serey breve la na tera prazemdo a noso senhor Meu Irmão eu son muito alegre de meu sobrinho arnaulte que fez muito bem seus negocios nesta tera porque me foy dito por charles corea que gaynhou em sua viagẽ de sardinha amays de bic ducados porque he grãde prazer quãdo pesoas de bem ganhõo eu sou e estou muito anoyado do que tambem me dise que nesta viagẽ deradeyra ous bretões lhe tomarõ três ballas de pimẽta as quaes elle foy aRecadar e tẽ aqui novas que o seu navio esta esperãdo por elle em bayona e que pode aver a caregaa de algũas mercadarias de que meu sobrinho tem a liçença e o meo pera as caregar por que estam qua bem tristes. meu Irmão eu vos emcomẽdo minha yrmãa e todos meos negoçios e vos Rogo que em tudo a queiraes ayudar e acõselhar e asy a richar ocarom e que lhe Rogo que aya hũa pouca de paçiençia de mỹ ate que seya tornado

e se quiser que lhe façõo o milhor que poderem Item asy meu Irmãao eu avia ante praso de Retare os xii navios de trigo que mestre yoane lamy tomou sobre avizo nelle por meo do senhor da ymagem de nosa senhora eu vos Rogo que vos emtemdaes nyso e me fazer este prazer e eu volo Reconhecerey e vos Rogo outra vez que vos apraza de terdes carego em todos meus negoçios e asy sey outra cousa que vos escrever senõ que Rogo a nosso senhor que vos dee aquylo que voso nobri coracõ deseya

o todo voso yrmão e amygo adriam de borgue

Leyenda:

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