PT | EN | ES

Menú principal


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

Download XML

1721. Carta de Maria Clara Ribeira para Luísa Maria.

ResumenMaria Clara Ribeira diz à amiga, Luísa Maria, que confessou ter assistido a uma reza que uma mulher fez. E diz-lhe ainda que é melhor ela ir rapidamente ao Santo Ofício denunciar a tal mulher, porque ela também assistiu à reza. Maria Clara aconselha a amiga Luísa a ter paciência, e diz-lhe para ela não se afligir porque o Santo Ofício é piedoso.
Autor(es) Maria Clara Ribeira
Destinatario(s) Luísa Maria            
Desde S.l.
Para S.l.
Contexto

Luísa Maria, solteira, filha de Luís Cardoso e natural de Alcácer do Sal, decidiu ir ao Santo Ofício denunciar Isabel Pereira, por conselho de sua amiga, Maria Clara Ribeira. Segundo o relato de Luísa Maria, o que se sucedeu foi o seguinte: um dia estava em casa de Filipe Barroso, que mora na Mouraria, na companhia de Isabel Pereira, solteira, e de Maria Clara, criada do dono da casa. Nessa casa estava também presente Dona Isabel, que se queixava que não fazia vida de casada com seu marido, e até estava recolhida no Convento de Santa Clara. Isabel Pereira, ao ouvir as lamentações de Dona Isabel, disse que tinha um remédio para ela voltar a fazer vida de casada, e em 15 dias o seu marido estaria de volta. Mas, para tal, ela não podia rezar, nem pedir a Jesus. Luísa Maria afirmou que não sabia mais nada, uma que se recolhera para uma assoalhada interior.

Soporte meia folha de papel não dobrada escrita no rosto
Archivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Tribunal do Santo Ofício
Fondo Inquisição de Lisboa
Referencia archivística Livro 282
Folios 599r-v
Transcripción Ana Guilherme
Revisión principal Catarina Carvalheiro
Normalización Catarina Carvalheiro
Anotación POS Clara Pinto, Catarina Carvalheiro
Fecha de transcipción2008

Select download format

Pure TEI P5 XML
TEITOK XML