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Maarten Janssen, 2014-
Resumo | Uma mulher cristã pede perdão aos inquisidores por ter realizado atos de feitiçaria. |
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Autor(es) | Anónima49 |
Destinatário(s) | Anónimo339 |
De | Portugal, Ourém, Porto de Mós |
Para | S.l. |
Contexto | No verso do fólio encontra-se a seguinte nota: "as pessoas que delataram são sabidas porque se andaram gabando que o haviam de fazer em ordem a se vingarem e chamaram feitiçeiros e feitiçeiras para lhe rezarem os feitiços que dizem ter, e se presume que é fingimento pelas circunstâncias que tem havido" (a grafia está normalizada e as abreviaturas foram desenvolvidas). Segundo informações contidas neste caderno do promotor, Catarina Fróis, a sua filha Teresa Fróis e a sua tia Isabel Nunes foram acusadas de feitiçaria, e uma delas poderá ter escrito a carta aqui transcrita. Foram acusadas de curar com palavras e de realizar feitiços e previsões por meio de rezas e orações, mas a maior acusação recaiu sobre Teresa Fróis. Esta foi acusada de ter um pacto com o demónio, e de falar com os finados para obter informações. A denúncia partiu de Bernardo Soares, que acusou Teresa Fróis de realizar feitiços à sua prima, que a tinha substituído como criada do denunciante. Por vários testemunhos, chegou-se à conclusão de que existiam provas para incriminar Teresa Fróis, e o Tribunal do Santo Oficío decidiu proceder aos exames "na forma do regimento e estilo do Santo Oficío" (fólio 201). |
Suporte | meia folha de papel dobrada escrita no rosto e no verso |
Arquivo | Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository | Tribunal do Santo Ofício |
Fundo | Caderno do Promotor |
Cota arquivística | Livro 272 |
Fólios | 160r |
Transcrição | Ana Guilherme |
Revisão principal | Clara Pinto |
Modernização | Clara Pinto |
Anotação POS | Clara Pinto, Catarina Carvalheiro |
Data da transcrição | 2008 |
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