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Maarten Janssen, 2014-
Resumo | O autor escreve um rascunho com o objetivo de fazer a mulher copiá-lo em forma de uma carta ao pai, acusando-o de a ter desonrado. |
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Autor(es) | Joaquim António Saraiva Abrantes |
Destinatário(s) | Joaquim José da Luz |
De | Portugal, Lisboa |
Para | S.l. |
Contexto | Maria das Mercês de Lima, filha de Joaquim José da Luz, casou com Joaquim António Saraiva contra a vontade de seus pais e contra o conselho de pessoas identificadas como sendo "de notória probidade". Tendo perdido o prometido dote, o genro começou, alegadamente, a maltratar Maria das Mercês, a quem daria "rigorosas pancadas", ameaçando-a também "com uma faca ao peito". Além disso, teria uma amante em casa, embora a tivesse apresentado, sob nome falso, como prima. O que deu origem ao processo foi Joaquim António Saraiva ter escrito rascunhos e ter obrigado Maria das Mercês a reescrevê-los, pela sua mão e por duas vezes, e a enviá-los ao pai. Aí declarava ter sido aliciada e corrompida por ele. O marido fez ainda um requerimento para prestar uma falsa denúncia contra o sogro, servindo aquelas cartas forjadas de prova de violação da filha pelo pai. Mas uma das falsas testemunhas acabou por avisar o pai de Maria das Mercês, que processou o genro. Este é o rascunho do fl.37. e do fl.40, escrito pela mão de Joaquim António Saraiva Abrantes. |
Suporte | meia folha de papel dobrada, escrita nas duas primeiras faces. |
Arquivo | Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository | Casa da Suplicação |
Fundo | Feitos Findos, Processos-Crime |
Cota arquivística | Letra J, Maço 28, Número 20, Caixa 88, Caderno [1] |
Fólios | 38r-v |
Socio-Historical Keywords | Rita Marquilhas |
Transcrição | Leonor Tavares |
Revisão principal | Rita Marquilhas |
Contextualização | Leonor Tavares |
Modernização | Catarina Carvalheiro |
Data da transcrição | 2007 |
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