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Cartas da mãe do jovem José Caldeira Vieira d’Andrade, cadete do Regimento de Cavalaria nº 3 de Elvas, acusado de desertar do exército.
Este processo judicial e as cartas dele retiradas podem ser situados no momento das primeiras tentativas de revolta militar contra o recém-instalado governo absolutista de D. Miguel. Ao longo da primavera de 1828, ocorreram levantamentos liberais em diversas cidades do país, entre as quais o Porto, onde se chegou a formar uma Junta Governativa. Esse foi também o ano em que um grupo de estudantes de Coimbra, pertencentes à sociedade secreta “Divodignos”, assassinou a delegação de representantes da Universidade que se dirigia a Lisboa para felicitar D. Miguel.
Além da resposta militar a estas ações, desencadeou-se por todo o país um movimento, muitas vezes referido como “Terror Miguelista”, de perseguição e repressão dos simpatizantes liberais. Bandos de "caceteiros” atuavam pelas ruas com impunidade e os oficiais do regime prendiam à mínima denúncia, sem necessidade de averiguação.
Bibliografia
Luís Reis Torgal e João Lourenço Roque (coords.), José Mattoso (org.)
História de Portugal, vol. V: O liberalismo (1807-1890)
Lisboa
Círculo de Leitores
1993.
Family letter from Maria José de Miranda to her son, José Caldeira Vieira de Andrade, cadet.
For a second time, the author advises her son not to come back home.
The process of José Caldeira Vieira de Andrade, cadet in Elvas, accused of deserting the army, is contemporary with the liberal revolution in Portugal, during which liberal insurgents opposed the supporters of absolutism, led by the King D. Miguel. In reaction to this revolt, the forces of the regime persecuted and arrested people on the streets, simply based on common complaints and without further investigation.
«My dear José.
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