Copyright 2007, CLUL
desenhos de espadas e espingardas no verso do primeiro fólio.
Sobrescrito:
Ao
e
da parte do mar no segundo Cor
teirão no terceiro andar por si
ma do almazem da brecha
mandado andar pelo
Lisboa
Reproduções não dispensam licença da DGARQ/TT.
A forma de extorsão que esta carta documenta (e outras mais de igual teor) representa uma prática que se tornou característica da cadeia do Limoeiro no primeiro quartel de Oitocentos e cuja amplitude em muito beneficiou da instabilidade política e social associada aos primeiros anos do Liberalismo e da ambiência generalizada de vulnerabilidade e suspeição.
Extorsion letter, signed with the alias José Maria Monteiro de Serpa, sent to José Maria de Góis.
The author threatens the recipient with death if the latter doesn't deliver 6 coins to liberate a man from the Limoeiro jail.
In the first quarter of the 19th century, extorsion letters became a very typical practice in the Limoeiro jail, near Lisbon. Prisoners, pretending to be highwaymen, contacted people outside jail, threatening them with all sorts of ruinous events in the case they didn't hand in a certain amount of money. The frequentness of this practice was possible also because of the political and social turmoil associated with these first years of Liberalism.
«Illustrious Mr. José Maria de Góis.
memi
go
do
tregara
sara
vi