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meia folha de papel dobrada escrita nas três primeiras faces e com o sobrescrito na última.
três linhas em branco entre a fórmula de endereço e o início do texto.
Defesa do réu, enviada ao seu advogado, provando a sua inocência.
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O réu, Joaquim António Maltês, pensou que o processo que lhe fora movido se devia a uma agressão a João Pinheiro, seu inimigo, ocorrida em 1810. Porém, afirmou sempre que não tinha sido ele o agressor. Mais tarde, em 1813, João Simões Vaz denunciou o réu de uma tentativa de agressão com uma faca de ponta, mas António José Garcia, testemunha que presenciou a discórdia entre o réu e João Simões Vaz, aclarou a verdade e desfez o plano do denunciante fazendo ver o suborno das testemunhas. A discórdia entre ambos tinha a ver com a pretensão de Joaquim António Maltês casar com a irmã de João Simões Vaz. Na sequência da discussão, o réu fugiu para sua casa mas foi perseguido, amarrado e puseram-lhe uma faca na algibeira para o incriminar. Esta carta constituiu a defesa do réu e foi enviada ao seu advogado.
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