Um preso dita uma carta dirigida à sogra pedindo-lhe que interceda por ele e o tire da prisão.
[1] | metido neste emmundimo
lugr me obri
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[2] | gão a ter o atrivimto de me deitar aos seus
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[3] | Pes pedindolhe pello devino amor de Ds
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[4] | se
queira condoer de mim e de minha
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[5] | emfelis molher
em mandar xamar
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[6] | meu sogro e demovello de Sorte q elle me
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[7] | valha e concorra na minha soltura,
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[8] | pois eu pormeto
emteiramte de huma
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[9] | so ves de não
tornar a ter com elle
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[10] | a mais minima defrença e Ds sabe qto
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[11] | estou pezaroso de Alguma ofensa
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[12] | q lhe fizeçe isto pormeto a
vmce fixemte
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[13] | Eu avia
de escrever a elle porem quero
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[14] | q vmce primeiro lhe fale e o demova
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[15] | pois tudo esta na mão delle eu
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