O autor acusa a mulher de perversidade, de o enganar e de nem sequer ter amor pelos filhos.
[1] | hua sombra somte qto difre seria
a tua condu
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[2] | cta, elles felizes e tu mais ditosa. Pensas tu
q
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[3] | eu em nada Cogito? enganas-te e pa que
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nam Cuides q sam Couzas me introduzem na
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[5] | Cabeça
qdo eu for por isso quero darte hum li
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[6] | geiro toque em todas ellas asseverando-te
que
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[7] | te conheço milhor do q os meos dedos, q tu nunca me
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enganaste prezumindo mmo q tu
estás persuada q
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[9] | me illudes
mas o tpo te dezenganará de qm se illude
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q eu penso q a tua conducta hé
mui regular qdo
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[11] | me persuado e sei q hé a
mais preversa q pode
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[12] | haver q acredito q hés
mto amante dos piquenos
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[13] | q nam os
dezemparas, q Cuidas na sua educação.
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[14] | e adiantamto
q nam os Largas de teo lado nem
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[15] | de noute nem de dia, q morrerias
de Saudes se a
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[16] | cazo sahicem d' o pé de
ti, qdo eu sei como tu os
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[17] | tractaste sempre
q nam tens mais q
extriorides
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[18] | q andam
por esses Olivais, q dormes numa
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[19] | parte
e elles noutra q já nam temes os
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[20] | Ladrõens, e
finalmte q nam os queres ahi se
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[21] | nam
pa hum pretexto q fazendo a sua ruina
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[22] | faz tambem a tua disgrasa. Tudo
isto era
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[23] | escuzado hũa vez q eu ahi vou mas ja diçe
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[24] | a razão por q he
no mostrar-te q qualqr meda
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[25] | q tome
hé nascida da reflexão e não de quaisqr dittos
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[26] | que
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