O autor acusa a mulher de perversidade, de o enganar e de nem sequer ter amor pelos filhos.
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Beja
3 de 8bro 1821
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Re a tua e vejo o q me dizes podes
mandar
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[3] | Logo pelo siguro o pano
e as meas pa Lxa a
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[4] | Joze Joaqm Tavares
de Carvo não só porq não há
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[5] | pa aqui
siguro de encomdas da Beira, mas porq
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[6] | eu conto
de hir brevemte aquella Cide de passa
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[7] | gem pa ahi visto
q no Corro de hontem se me
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[8] | dizia q a ma Licenca de
tres mezes se estava
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[9] | passando; e como quero as siroulas de feitio que
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[10] | ahi nam sabem fazer-se, em
Lxa mda o do Ta
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[11] | vares fazer-mas
num momento, e eu escuzo de
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[12] | Levar pa Lâ daqui tanta
roupa. Tendo visto
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[13] | a grde demora q os
piquenos tem tido em escrever
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[14] | me concluo q tem andado
a aprender dipois
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[15] | q eu te
despertei hua obgam de q tu não
devias es
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[16] | quecer-te, e faço idea q elles se achão
no mais
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[17] | disgraçado estado em todo o sentido cauzando
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[18] | me a maior
admiracão não terem tido mta
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[19] | sezão
pelo sol q devem ter apanhado, frutos
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[20] | verdes, cabeça descoberta, e
tudo o mais q proprio
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[21] | de creancas e fo do teu abandono e pouco
amor
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[22] | q lhe tens, pois q se no teu Coram ouvece
hua
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