O autor queixa-se de ter sido preso injustamente, relata as violências que tem sofrido na prisão e pede uma audiência.
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imfamar, q fas tremer a terra os meyos
q buscou pa isso, q parese couza
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inercimel q hum Princepe,
ecleziastico chegase a fazer tal contra seu
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subdito, q não tem offendido, e como elle obrou diãnte de
hum povo
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tam publicamte contra mim não se pode emcubrir esta verdade, e mi
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nha emformação constrangendo a todos os freguezes com excommu
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nhacois q fasem perante elle, e os amotinou de forte, q foi hum
dia de
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juizo, dizemdo q era ordem de S M pa me prender,
q por favor de
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Ds me não matarão alem de outras mtas acçoins q obrou em
dano
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meu, q deixo rezervado pa me queixar perante v Illma
q eu não come
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ti crime nenhum, e me acho com a
concientia segura, pois bem con
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sta por cartas minhas aos
Illmos senhores inquizidores, o dezejo q
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tenho de ir Suposto, q he em
outra materia, e agora com mais rezão
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da falcidade, q
me imputão pa q se conheça a minha ignocentia
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q Ds me fes m
de limpo sangue, e procedo de huma familia q nella
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ouverão mtos grandes Princepes, ecleziasticos
Columnas da Igreja
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e meu irmão D Constantino Sardinha Rangel he o Bispo de S
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thome de Meliapor na xina, com mto grande fama pello mundo de
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seu talento, e procedimto.
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V
Illma he o q prezide no soberano tribunal do sto officio, ahi
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Sebastião Dias velho, q he o mais pa amparar aos
aflijidos, q se
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valem do seu favor, e compaixão: portanto peço a v
Illma me va
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lha pellas sinco chagas de
nosso Sor Jesu christo a q venha ou
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a
algum commissario, e não ao vo gl João pimenta de carvalho
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pa
q me remeta logo a esse sto tribunal con toda a brevidade po
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sivel, como he estilo
uzarse com semelhantes prezos ja q o meu
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Bispo me quer fazer judeu. e
perdoe v Illma minha confiança
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q he nascida da mta
Sem rezão, e excessiva pena, e dilatada pri-
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zão a pessoa de V Illma
gde Ds por felecissimos annos.
cadea rio de
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janeiro
4 de junho de 1692 annos.
De V Illma mto humilde, e obedientissimo servo
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o Pe Vo Franco guomes Sardinha. etc
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