PT | EN | ES

Main Menu


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

Facsimile Lines

[1817]. Carta de Jacinto Júlio de Queirós Moura, estudante, para a sua amante, Josefa Viana de Campos.

Author(s)

Jacinto Júlio de Queirós Moura      

Addressee(s)

Josefa Viana de Campos                        

Summary

O autor confessa-se perdidamente apaixonado e tenta combinar forma de se encontrar clandestinamente com a destinatária.
Page [11]r > [11]v

[1]
Ma supirada prizão

Tão longos me tem parecido os dias em q não tenho tido

[2]
a felicide d abracarte que duvido q ma al
[3]
ma possa com a soidade q tu me motivas, sim
[4]
debalde clamo e suspiro pr ti tu não ouves
[5]
nem ves os meos suspiros meos gemidos
[6]
e mas enternecidas lagrimas! ah! eu amo
[7]
te no mais vivo do meo C nada me apraz e
[8]
alegra na tua auzencia, mas ai de mim
[9]
talves q tu vendo a impossivillide que tens
[10]
em falarme calques aos pes as mas lembranças
[11]
o meu C e athe o amor q me tens jurado, mas
[12]
ai ma adorada Esp se assim he não me escrevas
[13]
pq as tuas Cartas são hum veneno de amor
[14]
que ensensivelmte se me introduzem nas
[15]
veias e me consomem, ah eu não quero pencar nis
[16]
to deixaime funestas lembranças, triste pen
[17]
camto e, hum C magoado deixai de per
[18]
seguir este infelis: fado cruel athe quan
[19]
do experimentarei o teo fero e rigor U. uni
[20]
co objecto da ma memoria ah! se me não
[21]
amas foje do meo pençamto e não augmen
[22]
tes mais a ma dor; e tu morte velozmte
[23]
apreça teos vagarozos passos corta de hua
[24]
ves o fio a mais penoza vida de hum dis
[25]
graçado U. ma linda U. tu hes a unica cau
[26]
za e origem dos meos suspiros tu hes aquella
[27]
pr qm meos olhos jamais deixarão de verter
[28]
copiozas lagrimas nem os meos enternecidos

Text viewWordcloudFacsimile viewPageflow viewSentence view