O autor confessa-se perdidamente apaixonado e tenta combinar forma de se encontrar clandestinamente com a destinatária.
[1] | ais de penetrar os denços ares, porem a sorte
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[2] | adversa nos separa ah! tirana estrella
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[3] | q me facilitas as venturas e medos logo a mor
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[4] | te privando me dellas; ma linda Esp tu
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[5] | me argues de eu te não communicar hu meio
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[6] | siguro pa falarmos ah! e qm mais o dezeja
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[7] | eu estou dezesperado nada me alegra
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[8] | vivo sempre pensativo suspiro choro mas
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[9] | nada me valle e se tu te não valeres
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[10] | do unico que temos certamte eu morrerei
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[11] | e tu queres a ma morte; meo lindo amor
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[12] | eu creio que bem me podes falar a huma
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[13] | hora em ponto pq neste tempo tudo dor
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[14] | me e como o F. não está em baixo o pe
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[15] | queno sem duvida não acorda, e os Dou
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[16] | não podem ouvir a essa hora, este he o uni
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[17] | co meio que nos resta se te quizeres apro
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[18] | veitar delle fazeio: emqto a ferias eu estou
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[19] | determinado a ficar aqui pq he impo
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[20] | ssivel passar hum só dia sem ter noti
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[21] | cias tuas e pa isto já escrevi ao Frade
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[22] | se elle me servir intão decerto fico
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[23] | emqto ao Segredo esperemos mais alguns
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[24] | dias a ver se podemos falar, porem tu de
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[25] | ves por os meios; hoje proguntarei o remedio
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[26] | e aDs ma querida
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[27] | e sou o teo Conte
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[28] | Jacintinho
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