O autor pede a um primo que encubra as verdadeiras razões da sua permanência em Coimbra; alude à sua paixão por uma viúva, que se percebe ser Josefa Viana de Campos.
[1] | a
immensos tempos te escrevi, vejo porem que
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[2] | de mim te has esquecido; hoje
escrevo a ma Mai e lhe
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[3] | mando dizer que não esperem pr
mim estas fe
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[4] | rias prq tendo de fazer acto nos fins de Ju
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[5] | lho e
tendo d estudar Geometria determino fi
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[6] | car aqui estas ferias não so
pr este motivo mas
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prq assim o exige pessoa a qm devo os maiores
ob
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[8] | zequios principalmte não pedindo eu a ma
fama
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[9] | mezada pa estes mezes e tendo aliás
commodide
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[10] | de hir a banhos a Figueira.
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[12] | Não podes duvidar o
q eu estimo ter meios
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[13] | de ficar aqui pois sabes o
qto eu sou obrigdo
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[14] | aos merdinhas dessa
terra.
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[16] | Peçote q encareças a ma Mai a
necesside que
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[17] | me assiste de ficar aqui, e a ti como
Amo te
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[18] | digo q eu não voltarei a Amarante sem hir
li
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[19] | gado com indossuluveis laços e athe sem ser ja
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[20] | Pai de filhos; pois tenho
a fellicide de achar
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[21] | hua Menina com milhor de 100 mil cruzados
nova
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[22] | bonita, mas ja viuva, isto podes pela ramadi
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