O autor espera saber a razão pela qual o sobrinho quer ficar em Coimbra em vez de voltar para casa nas férias. Termina esclarecendo que o sobrinho deve mesmo regressar, em vez de estar a inventar desculpas em que ele não acredita.
[1] | de eu te establecer hua mezada durante as
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[2] | Ferias que este anno ahi pertendes ficar
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[3] | eu lhe tenho respondido que não du
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[4] | darei darta porem sempre quero sa
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[5] | ber o principio e motivo que te obriga
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[6] | a obrar assim e no cazo que for justo
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[7] | consintirei emqto ao q Fr Bernardo
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[8] | me dis de Giometria não como essa peta
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[9] | pois o ano passado me mostraste a Cer
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[10] | tidão do exame, emfim eu creio q
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[11] | o milhor he vires pa Caza e pa a tua
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[12] | fama a qual se deve escandalizar
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[13] | mto se não vieres mmo tua mai me
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[14] | dice hontem que de nenhua forma
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[15] | consentia na tua ficada com q como
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[16] | Amo te digo que deves vir logo que
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[17] | estejas aviado do teo acto isto he o que
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[18] | deves fazer sigundo o q me parece
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[19] | no entanto conta com a vonte de
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[20] | teu Thio e Padro
Seppelos 8 de Maio
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[21] | Teodoro da Silva Monteiro
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