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Maarten Janssen, 2014-

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1704. Carta de Manuel Pereira para Manuel da Gama Lobo, deputado.

Autor(es)

Manuel Pereira      

Destinatario(s)

Manuel da Gama Lobo                        

Resumen

O autor denuncia um homem que tinha já sido condenado por feitiçaria e parecia estar a reincidir no crime.
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[1]

Meu tio e sor estas fasso por dizer

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a Vm en como sabado junto da
[3]
Noute encontrei fora desta Va
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ao boticairo que sahio no auto
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por feiticeiro, que perguntandolhe
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donde era me nan nego a terra
[7]
e me disse vinha pera esta terra cha
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mado de joam de mello en a sua
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caza e nella avia de estar dous di
[10]
as pa la arecolher contudo la
[11]
nesta esta escondido mas não en termos que
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os seus mocos não digão que he sir
[13]
gião que vem a curar o sor joam de
[14]
mello não sei se hera hoje que he dia
[15]
en que me dissse avia de hir como sahio
[16]
no auto sem degredo e instrução e aqui
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veio creio sen enbargo que o não
[18]
sei o certo vem exercitar as suas mezi
[19]
nhas digo isto Vm por não saber se sou obrigdo a dar conta disto
[20]
e qdo não seja ei por não dito, o campo inda não da pasagem
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nenhũa por ella Porẽ não foi hoje que tenha detreminacão
[22]
pa obedecer a Vm q Ds gde

[23]
mte mor hoje 7 de Abril de 1704
[24]
Sobrinho mais amte obrigdo
[25]
Manoel Chelam pra

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