O autor provoca o destinatário dando-lhe conselhos sobre o teor dos seus sermões.
[1] | q he tempo de se mandarem; e de deixarem
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[2] | o despotismo, q não deixem de cumprir os Acor
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dons q eles mmos, fazem só com o fim de enga
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[4] | narem o povo; e outras mtas couzas q por mo
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[5] | destia omito
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[6] | Deve mais fazer saber as
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[7] | Suas Sas q tambem sabemsabe o povo, ainda
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[8] | q rustico, fazer destinção de pesoa de bem, a hum
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[9] | bebado, mas tambem sabe q ser homem
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[10] | de bem não consiste só em ter mto q comer, he
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[11] | necessr não dar ocasião a q o rustico lhe não fal
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[12] | te ao respto respeitando sempre o decoro de
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[13] | suas nobrezas claras: mas como não ha de
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[14] | hum povo rustico e ignorante clamar alta
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[15] | e poderosamte vendo as suas searas comidas
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[16] | por porcos e ovelhas, dar coimas hum dia
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[17] | e absolvelas n'outro, e qd mto condem-na al
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[18] | m desgraçados. Ora huma Ja asim so no
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[19] | Inferno. Se este miseravel povo se visse go
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[20] | vernado como deve ser ja não haveria pasquins nem
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[21] | clamor publico; portanto a emend de todas estas
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[22] | cousas tambem he da N Constam q espero va
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[23] | pregar amanhaã, estes são os sentimtos
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[24] | do povo q nele bom efeito lhe dará o agra
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[25] | decimto e bom será levar este sabonete
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[26] | q também he da N Constam
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Seu mto venor
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Hum certo constitucional
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