A autora queixa-se da distância e do isolamento que sente em relação ao destinatário; no sobrescrito escreve Madalena de Jesus, e não Bernardo da Silva do Amaral.
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Meo estimado Pay desta porbe alma olhe Pay
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[2] | e sr meo que lhe confeço que ja não so quem
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[3] | de ante ella, q ja só e triste me vejo pois em tu
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[4] | do tenho desobeçido aos mandados de vmce e ja m
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[5] | e vejo em outro poder em caza de Paes e m
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[6] | ais sem poder me ditriminal cazo algũ
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[7] | m em vendo tam e tantas miziria e des
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[8] | animada pa tudo que lhe digo me não co-
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[9] | nheso e nem poso escerver a vmce que na-
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[10] | o espilicar a vmce em grande corBadia em
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[11] | que esto posta e q não seja sera a vonta-
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[12] | de De Deos s eu more nesta mata pro
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[13] | es e os meos co não quere q eu va mas
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[14] | para o cabo meo Pay eu não esto capas
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[15] | para nada so te peco me não dexe de pe
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[16] | dires bem bem a Deos por esta tam gra
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[17] | nde e mizerave peccador ma Lcas sra
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[18] | todas minhas irmãs e tambem a sra
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[19] | Anna que peca bem bem a Deos por m
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[20] | im que esto mto nicitada, mto mto mto
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[21] | seja pelo amor de Deos olhe meo sr
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[22] | esto mto desaparada e ma Mayzinha
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[23] | tenho do de mim e Deos aDeos aDe
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[24] | os aDeos q mto custa esta ozencia
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[25] | s eu subera q esta ela a ventade
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[26] | de Deos mto contente estava nes
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[27] | te tabalhos mas suponho não ser
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[28] | isto do seo agrado valhame a chagas
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[29] | de jesus
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