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Maarten Janssen, 2014-

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[1603]. Carta de Diogo Nabo Pessanha, juiz de fora, para Miguel Gomes (o Manco), estudante.

ResumenO autor garante agir em defesa dos interesses do destinatário.
Autor(es) Diogo Nabo Pessanha
Destinatario(s) Miguel Gomes            
Desde Portugal, Esgueira, Aveiro
Para S.l.
Contexto

A Diogo Nabo Pessanha, juiz de fora de Aveiro, competia cumprir as determinações recebidas por via da Inquisição de Coimbra, nomeadamente, buscar e prender os indivíduos constantes em cada rol emanado por aquele tribunal. Contudo, ao constituir-se uma fonte privilegiada de semelhante informação, vários cristãos-novos o procuraram no sentido de se anteciparem a mandados de prisão que os visassem, pelo que o juiz acabou por se ver envolvido em vários casos de corrupção. Mandava avisos e recados para que os perseguidos se ausentassem e, em troca, recebia subornos. O conjunto de cartas conservadas no processo serviu para corroborar as denúncias que contra ele se apresentaram na Inquisição de Coimbra. A carta PSCR1415 foi entregue por Miguel Gomes ao seu irmão Manuel Henriques a fim de que este fosse denunciar o caso.

Soporte meia folha de papel escrita no rosto e com sobrescrito no verso.
Archivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Tribunal do Santo Ofício
Fondo Inquisição de Coimbra
Referencia archivística Processo 609
Folios 24r, 25v
Socio-Historical Keywords Ana Leitão
Transcripción Ana Leitão
Revisión principal Raïssa Gillier
Contextualización Ana Leitão
Normalización Raïssa Gillier
Fecha de transcipción2015

Page 24r

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Domingo desd as duas da tarde ate

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as seis esperei por VM en s Dos pra
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lhe dar o q me mandou pedir, E honten
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tamben mandei saber duas vezes de VM
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E não no acharão en casa. vindo trabalha
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rei q nos vejamos E tudo quãto tenho da
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rei a VM quãto mais o q eu não pretendi
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nũqua nẽ por min nẽ per outren senão
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sirvir a VM como amigo q sou E isto
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mta verdade, E o tempo o mostrara: E V
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M o pode alcansar per resão, pois me não
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resultara ben dos males de VM. E se isto
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se cõverter em ben ninguẽ o a de feste
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jar mais q Eu q este sou amigos.
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mas a verdade tenhoa dita, E nũqua em
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min se a de achar menos. nosso snor Ds

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Paçanha

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