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Maarten Janssen, 2014-

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1740. Carta de João Vaz para Domingas Esteves, sua mulher.

ResumenO autor faz muitas recomendações à mulher, lamenta a falta de notícias e transmite as suas preocupações.
Autor(es) João Vaz
Destinatario(s) Domingas Esteves            
Desde Portugal, Lisboa
Para Portugal, Viana, Cabração, Além
Contexto

João Vaz moveu uma causa crime contra o padre José Cerqueira Pinto, vigário da freguesia de Cabração, Viana, acusando este de ter tido um caso com a sua mulher, Domingas Esteves. Estes factos teriam ocorrido quando João Vaz esteve ausente de casa, passando em Lisboa um período de oito anos. Segundo o queixoso, as cartas apensas ao processo constituiriam prova do sucedido. O denunciado, porém, contestou a veracidade das mesmas, alegando terem sido forjadas. Argumentou ainda que João Vaz agira por vingança, a ponto de reunir testemunhas falsas contra si. Ao longo do processo, percebe-se que foi afinal o irmão de Domingas, João Esteves da Vige, o causador desta intriga, instigando João Vaz por meio de cartas e reunindo testemunhas contra José Cerqueira Pinto. A inquirição das testemunhas colheu dados contraditórios.

Soporte uma folha dobrada de papel de carta escrita em ambas as faces.
Archivo Arquivo Distrital de Braga
Repository Relação Eclesiástica
Fondo Livramentos
Referencia archivística Maço 1, N.º 1
Folios 35r-v e 36v
Transcripción Ana Leitão>
Revisión principal Fernanda Pratas
Contextualización Ana leitão
Normalización Fernanda Pratas
Fecha de transcipción2016

Page 35r > 35v

[1]
Lisboa rental de setenbr
[2]
3 de 1740 a

Prima hua tua recevi preso no tronco a coal

[3]
te respondi logo sen q da reposta tenha noticia. sinti
[4]
rei ser falta de saude ou tu teres pouco gosto de
[5]
letras minhas mas como hum home lhe Desanda a roda são
[6]
poucos os amigos e como algumas porcas molheres q se lhe com
[7]
pelão a dizer ou falra delas ou ben posto ou mal logo
[8]
fazem pouca conta asin q Des dara o pago a quen o mere
[9]
cer. e sin foste comigo q eu te Dou recão mas coando Des
[10]
não quer os santos não podem a diligenca ven a fazia eu
[11]
mas q queres a pouca fortuna asin q te não desanimes
[12]
q levandome Des tudo se a de compor Ven Des queren
[13]
Do Dis os aqueredores se foren pa rematra q olhem como rem
[14]
atão q Vem savem q eu estava preso a quinze mezes a o
[15]
rde do Illmo Duque estriveiro mor q logo saverão
[16]
se me podião fazer o q fazem asin q ten paciencia ate
[17]
Vista pa emparo de ma ana e de manoel e me dares a
[18]
Alivo e q sejas asistida de saude Igual o teu dezejo
[19]
não terei mais q dezejra sempre a tua orde milhor
[20]
do q mereco aDes ja livre e solto da prizão em 29 de a
[21]
gosto foi solto por hum agravo da relacão ffico pa tirar
[22]
centenca pa certos requirimentos q asim e prezizo pa certo
[23]
tempo osente peco tenhas paciencia ate cedo querendo Des
[24]
trata da saude e deses mocos e q lhe lanco a bencão Des e minha

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