A autora reclama com o destinatário pelo facto de ele estar a julgá-la, sem razão, pelas suas ações. Pede-lhe ainda que ele lhe diga quem é a espiã que o seu irmão tem no convento, para poder tomar precauções a esse respeito.
[1] |
M Rdo Pe e Sor D Sebam Luis da Silvra
O Comto q VSa de mim forma é Sem merecimto
|
---|
[2] | e Só Se não ingana, Se ce perssuadir q cei cer a
|
---|
[3] | gradescida e a mayor Violencia q tenho é não ter
|
---|
[4] | possubilide pa Contribuir Como pede o meu genio,
|
---|
[5] | mas qm não tem é a qm Ds dá Vonte q faltã-
|
---|
[6] | do pa esta o dezempo é um porgatorio em Vida, Esti-
|
---|
[7] | mo VSa Se não queixe da Saude, e no dissabor
|
---|
[8] | Crea VSa tenho igual pte e Se o mal por repar-
|
---|
[9] | tido fica Suavizado, deixe VSa pa mim a may
|
---|
[10] | or actidão, pois mais Cencivel me e o q VSa toca,
|
---|
[11] | do q o mesmo q a mim pertensse a Rezolussão
|
---|
[12] | do Dor Jozé Anto Logo paresse Sua, pois sempre
|
---|
[13] | aCerta, e mto Com a mia Vonte, e emqto eu ti-
|
---|
[14] | ver um real, está á ordem de VSa, e o q Cinto é
|
---|
[15] | não Cer Sra de mto, pa q um e outro Conhececem
|
---|
[16] | bem o meu animo, e Se eu Sou perciza pa mais al
|
---|
[17] | güa Couza sou e Cerei Sempre a mesma ea
|
---|
[18] | No q toca ao meu Cilencio fique VSa dezcanssado,
|
---|
[19] | q é o mesmo q ninguem Ser Ciente, G é inda rapas
|
---|
[20] | e o tempo Com as experiencias, lhe adequirirão o q
|
---|
[21] | por agora lhe falta tomara Saber qm é a espia,
|
---|
[22] | pois me fazia Conta Sabelo, pa me aCautelar,
|
---|
[23] | e de oje em diente o cfarei, Suposto nunca digo Cou
|
---|
[24] | za q leve intide, pois queixarme de L, iso qro eu
|
---|
[25] | q lhe Conste, e VSa q sabe qm me expereita qra
|
---|
[26] | ter a bonde de mo dizer, q lhe guardarei aqle cegilo
|
---|