A autora relata ao irmão o que tem ganhado e gastado com a agricultura, dando-lhe também conselhos sobre como gerir a herança com outro irmão, para que não se deixasse enganar.
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Meu Gaspar e Mano do C recebi a tua e comdesa e
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[2] | me alegro mto Com a nota estás sem febre q me dava
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[3] | baste cuido e mo deves sempre mto particular. Estimo q
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[4] | L ja esteja sabido da emancipação não avia gostar
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[5] | e me a de estar mto obrigdo mas pouco emporta eu lhe
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[6] | tenho escrito duas vezes não me responde porq Como
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[7] | em ambas lhe pedia o resto das tenssas q me cobrava
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[8] | traissão ficou em silencio, no q respta ao q me ponderas
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[9] | é mto justo, mas não creas ficas sem acssão pa alimë
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[10] | tos porq inda q ele to dice mente e versehá a seu
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[11] | tempo, emqto ao privilegio de caba de cazal, a qtos as
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[12] | morrerão os Pays: e inda sobre a partilha de B
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[13] | deita Conta e ve o tempo q tem pasado, e se ele te
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[14] | tornar a falar em alianssa pa a venda dizelhe q
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[15] | asim Como os trastes se venderão sem concenti-
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[16] | mto q venda as fazendas pois tudo pertensse e tem
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[17] | a mesma qualide o N. está nesta terra e com bri
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[18] | vide se retira q acabão ferias, e Como o que des
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[19] | pte. pa lá no fim da festa por ele te remeto as 3
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[20] | moedas pois faltarei a mim pa a ti não faltar, e
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[21] | tomara q me tiraces portaria pa Cobrar um @ q se
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[22] | me deve das tres tenssas e cre q vindo pa a mia mais
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[23] | setecentos mil reis q o mais foi pa se pagar des
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[24] | pezas e requerente, paguei mais de ceisctos mil
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