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Maarten Janssen, 2014-

Linhas do facsímile

[1818]. Carta de Ana para Ana Augusta Ferreira de Mures, sua sobrinha.

Autor(es)

Ana      

Destinatário(s)

Ana Augusta Ferreira de Mures                        

Resumo

A autora informa a destinatária, sua sobrinha, sobre a situação do irmão, que está preso.
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[1]
Anna Augusta

Nada de te mortificares Com os revezes de teu Irmão tumalos Como

[2]
mandados ao Çeo que numca são pa nosso mal; Louvemos
[3]
a qm o q inda Castiga Com mta mizaricordia Se os Stos os Sofrem
[4]
qdo Ds lhos manda Sem o mereserem Como o não. Sofreremos
[5]
nós que o meresemos: Eu nada delle Sei Senão q o Crime
[6]
está na Intenda e o Corrigidor dise a Sua Irmãa e dizia
[7]
q os Coittos lhe tinhão ido pedir mas não boas Esperan
[8]
sas dali hirá pa onde Ds quizer, elle não tem nem quem
[9]
nem huma unica pessoa a seu favor todos dizem é mto mau
[10]
homem ali estará toda a sua Vida e eu se me tem ido
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qto tinha de provimto pa á ma Caza pois de Fora elle inda
[12]
iria suprindo, mas outro homem ca Mai não pode ser
[13]
nem la posso q tanto me não farião a mim em iguaes
[14]
sisConstas faso pelo amor de Ds emqto posso q em não queren
[15]
do o mesmo Ds me não obriga Ja se lhe venderão as bestas
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e aDs Joanna da bem Conta pedio por elle o Juis do Crime elle
[17]
lhe dise q o Crime não estava na sua mão e q era Couza
[18]
diabolica e Armas de Fogo, faca e huns ferros de prender
[19]
os dedos. Nosso Sor mto farto das suas ofensas lhe está dan
[20]
do os agradecimtos Eu não qro pedir mais pa não ouvir
[21]
o q me emvergonha ate hum Sugto de Coimbra dise a huma
[22]
Sra deste Convto Sra não pesa por este homem q não sabe
[23]
o q pede - emtão qm ha de falar em tal óh Anna

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