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Maarten Janssen, 2014-

Linhas do facsímile

1651. Carta não assinada, atribuída a Manuel Cordeiro, para os Inquisidores de Lisboa.

Autor(es)

Manuel Cordeiro      

Destinatário(s)

Inquisidores de Lisboa                        

Resumo

O autor dirige-se aos inquisidores fazendo acusações sobre troca de correspondência ilícita dentro dos cárceres do Santo Ofício e promete novas informações em breve.
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Muitas vezes elege Deus a limitados sogeitos para mostrar ao mundo

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grandes maravilhas suas, pricipalmte aos perseguidores de nos
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sa sancta fee catholica na ocazião presente digo a
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VSas da parte do mesmo sro ponhão cobro e remedio na
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profanidade dos carçeres do samto offiçio pois estão
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todos os dias tendo escritos a molher de Duarte
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da silva por mão de manoel da gama de
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padua, e no carçere se chama campainha e Ro
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aires brandão que he quem corre com a secretaria
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pa disfarçar o negoçio; e desta correspondençia
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sabe somte a molher do dito silva e hũa ama
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seca e hum criado por nome barboza; e o dito gama
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que ja do tempo da prisão de seu irmão corria
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com elle com a mesma correspondençia e seja a
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diligençia que se fiser nesta materia de quali
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dade que não possa falar nenhũa destas pes
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soas hua com outra, e dispois de feita esta
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dilligençia, e posto remedio neste desemparo
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da parte do mesmo senhor lhe pormeto a VSas
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advertençias de differente caledade desta e de mto
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maior serviço de Deus e do sancto offiçio, e que
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dem a VSas e ao mundo ocazião de grande admira
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ção e com ellas entenderão os malvados judeus

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