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Maarten Janssen, 2014-
Resumo | O autor explica por que mandou suspender a venda do livro do destinatário, reitera algumas críticas, mas demonstra profunda confiança nele. |
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Autor(es) | Dom Henrique |
Destinatário(s) | Damião de Góis |
De | Portugal, Lisboa |
Para | Alemanha |
Contexto | Damião de Góis, importante humanista do Renascimento português, não escapou à justiça e censura inquisitorial, chegando a ser-lhe movido um processo na Inquisição de Lisboa na década de 1570 por culpas de luteranismo. Sobre ele caíram diversas suspeitas que, em termos genéricos, diziam respeito à sua oposição a certos dogmas e preceitos impostos pela Igreja católica. Somavam-se ainda outras evidências observadas, como as interações mantidas com Lutero e Erasmo de Roterdão, além do posicionamento crítico patente na sua produção literária. Com efeito, as presentes cartas, apensas ao seu processo, têm por foco o teor de uma obra que Damião de Góis se preparava para levar à impressão e cuja circulação viria a ser proibida: “Fides, Religio Moresque Æthiopum”. De salientar o modo como o inquisidor-geral justificou a sua apreensão, e, simultaneamente, procurou demover Damião de Góis dos seus intentos, muito embora tenha revelado apreço pela qualidade da sua obra e demonstrasse reconhecimento pelos serviços prestados à Coroa. Bibliografia: Rego, Raul. (2007). O Processo de Damião de Goes na Inquisição. Lisboa: Assírio e Alvim. Marcocci, Giuseppe. (2011). A fundação da Inquisição em Portugal: um novo olhar. in Lusitania Sacra. 23 (Janeiro-Junho 2011), pp.17-40. |
Suporte | uma folha de papel dobrada, escrita nas duas primeiras faces. |
Arquivo | Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository | Tribunal do Santo Ofício |
Fundo | Inquisição de Lisboa |
Cota arquivística | Processo 17170 |
Fólios | 68r e v, 69v |
Online Facsimile | http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2317173 |
Transcrição | Ana Leitão |
Revisão principal | Rita Marquilhas |
Modernização | Clara Pinto |
Data da transcrição | 2016 |
1541. Carta escrita por Jorge Velho em nome de Dom Henrique, Cardeal-Infante, para Damião de Góis, fidalgo da Casa Real.
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