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Maarten Janssen, 2014-
Resumo | A autora conta ao destinatário acontecimentos relacionados com o facto de o irmão mais velho, Lourenço, ser o responsável pela prisão do irmão mais novo, Gaspar. |
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Autor(es) | Maria Helena Mexia Galvão de Sousa |
Destinatário(s) | Sebastião Luís da Silveira |
De | Portugal, Tomar, Convento de Santa Iria |
Para | [Lisboa] |
Contexto | A 23 de janeiro de 1779, Gaspar Francisco Mexia Galvão de Sousa foi preso na Torre de São Julião da Barra a pedido do irmão, Lourenço Anastácio Mexia Galvão de Sousa. Passados alguns meses, também a partir de um pedido do irmão, foi interdita a comunicação entre Gaspar e o padre Sebastião Luís da Silveira, seu amigo e procurador. Ao perceber este impedimento, o padre dirigiu um requerimento ao Ministério do Reino para voltar a comunicar com Gaspar. O requerente associa ao processo vários documentos, entre os quais certidões de testemunhas que alegam ser o padre Sebastião uma pessoa de confiança, e também cartas que recebera de Gaspar e de Maria Elena (irmã do prisioneiro), e ainda três cartas enviadas a Gaspar por um primo (Bartolomeu de Sousa Mexia). Estes documentos pretendem provar que todas estas pessoas consideram ter sido Lourenço a planear a detenção do irmão, de modo a ficar com a sua parte da herança. Maria Elena, irmã de ambos, não era ameaça aos planos de Lourenço para vir a ser o único herdeiro dos pais, uma vez que se encontrava reclusa num convento. Gaspar seria liberto ainda esse ano, indo viver para casa do irmão Lourenço. |
Suporte | meia folha de papel não dobrada escrita em ambas as faces. |
Arquivo | Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository | Ministério do Reino |
Fundo | Requerimentos |
Cota arquivística | Maço 918, documento 10, Padre Sebastião Luís da Silveira |
Fólios | 22r-v |
Socio-Historical Keywords | Mariana Gomes |
Transcrição | Mariana Gomes |
Revisão principal | Fernanda Pratas |
Contextualização | Mariana Gomes |
Modernização | Fernanda Pratas |
Data da transcrição | 2016 |
1779. Carta de Maria Helena Mexia Galvão de Sousa, recolhida num convento, para Sebastião Luís da Silveira, padre.
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