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Maarten Janssen, 2014-

PSCR0284

1607. Carta de Álvaro Belo, frade, para a Jorge de Melo e Salvador da Teixeira, inquisidores.

Autor(es)

Álvaro Belo      

Destinatario(s)

Jorge de Melo                        

Resumen

O autor refere-se à sua doença e menciona as más condições no convento onde se encontra.

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Despois que me apartei de Vsms estive na Enfermaria dessa çidade mui mal sangrado E purgado, alem de dous acçidentes Em que me vi morto. E posto que ao Peres pareçeo temeridade estando tal querer partir me assi para casa: todavia despois me deu licença E muito resguardo me parti domingo vespora de Natal ainda que olho mais arrisquado. Qua tomei huãs pírulas, E fis outras diligençias: mas comtudo tenho çesões cada dia E estou muito perigoso pello sitio da casa que he tal, que mais de 50 religiosos se ido desta casa estes ãnos por doenças, que todas ficã aqui incuravẽs, E ainda nas patrias a saude vagarosa. E assi nenhũ de quantos aqui adoeçerã nunqua qua mais tornarã, que lhes fosse forçado tornarẽçe a ir de todo. E na Enfermaria desse convento estã agora desta casa sinquo frades pregadores, cõfessores E de serviço; E todos para se ficarẽ, os mais, por suas patrias. Pello que pesso a Vsms me dem licença pa me ir a setuval minha patria, onde Vsms terã a sua obediência: E podendo, seu recado serei onde me mandarẽ. Xo todos E goarde a Vsms etc. Deste convento de Nossa senhora das Pedantes de Alvito a 22 de janeiro de 607

frei alvaro Bello


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