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Maarten Janssen, 2014-

PSCR0295

1638. Carta de Filipe de Sousa, religioso, para Gaspar de Brito, procurador da Mesa Pontifical do arcebispado de Braga.

ResumoO autor dá notícias ao amigo sobre os negócios e pede-lhe que entregue uma carta a um outro padre.
Autor(es) Filipe de Sousa
Destinatário(s) Gaspar de Brito            
De Portugal, Braga, Vila Pouca de Aguiar
Para Portugal, Braga
Contexto

Conjunto de três cartas de inquirição que vieram da cidade de Lisboa, do Juízo da Legacia, à instância do procurador da Mesa Pontifical desta corte contra os moradores do lugar do Outeiro, freguesia de Telões, termo de Vila Pouca de Aguiar ‒ 1632, Braga, ao tempo do arcebispo D. Rodrigo da Cunha. Reportava-se a uns autos de causa cível (votos) que haviam ido por apelação do Juízo e Relação Eclesiástica de Braga àquele tribunal de Lisboa, sendo partes litigantes o procurador da Mesa Pontifical do arcebispado de Braga, Gaspar de Brito, e réus apelantes os moradores daquela povoação. Alegava o procurador que o voto ‒ 28 alqueires de centeio ‒ deveria ser repartido por todos os moradores e que, ademais, os que possuíam terras e propriedades no dito lugar tinham "bastantemente com que pagar". Todas as cartas são dirigidas a Gaspar de Brito por Filipe de Sousa, em 1638. O procurador ocupara-se de juntar todos os papéis considerados relevantes para a causa, entre os quais se contavam o rol de testemunhas, respetiva inquirição e as presentes cartas.

Suporte meia folha de papel não dobrada, escrita em ambas as faces.
Arquivo Arquivo Distrital de Braga
Repository Relação Eclesiástica
Cota arquivística Processo 750
Fólios apenso 2, [1]r-v
Socio-Historical Keywords Maria Teresa Oliveira
Transcrição Leonor Tavares
Revisão principal Catarina Carvalheiro
Contextualização Ana Leitão
Modernização Catarina Carvalheiro
Data da transcrição2015

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Sor Guaspar de brito

Muito me alegrei com Vm ma fazer de novas suas e estimarei eu muito q ouvera ocaziois em q Vm me mandara, pera mostrar a vontade q tenho de ser-vir a Vm

Como Vm sabe, no tempo do Snor Dom Ro e do Sor Dom Afonço que Deos tem se tratou conposisão os moradores deste conco, sobre os votos, e fazião q ficasem paguando os moradores oitocentas mdas estas pello melhor parado de suas fazendas, porq posto q ellas passem de mil e duzentas estão tão espalhadas, q he grande confuzão a arecadação dellas, e coando o Illmo Sor Arco P queira vir neste concerto farlhoei eu aseitar aos mos e não pareça a Vm q fiqua a mitra perdendo nada, porq o menos q a de Render em cada hum anno a de ser oitenta, e çem mil rs este conçelho e coando o se não faça esta compossição lhe faremos paguar, ainda q seja com trabalho dos lavra-dores, porq á falta de dinheiro nestas partes.

O q se deve das custas dos mos de Oitro se mandara demtro em doze dias, ou a sitação e execução feita na forma da snça q tenho entrege A hum pe q a de fazer boa deliga

Ao pe francisco machado meu hirmão escrevo e assi lhe mando a Reposta da q me fez m o Sr Primas.

O portador q he Anto Teixa de Maçedo he o mais perto vesso q tenho, e mto meu amigo, tem nego nessa corte sobre huã appca Vm ma faça de o ajudar, pa q seu nego tenha bom fim. gde Ds a Vm Villa de Aguiar 20 de mco 638

Phelippe de Sousa


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