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Maarten Janssen, 2014-

PSCR0100

[1542]. Carta de Manuel Serrão, mercador, para Mécia Gomes, sua mãe.

Autor(es)

Manuel Serrão      

Destinatário(s)

Mécia Gomes                        

Resumo

O autor responde, ponto por ponto, a todas as perguntas e notícias que lhe tinham chegado numa carta da mãe. Fala sobretudo de mercadorias e de dívidas. Queixa-se também, com azedume, da falta de apoio que o pai lhe dá nos negócios.

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A minha snra mãy En Lxa [fig1] em ẽves a 26 D abril senhora mai

per pero anes que trouxe os azeytes recebi maço digo carta grãde de vm escryta a 8 de fevereiro e houtra nao que aquy aportou neste mes d abril Reçebi outra sua de 25 do dyto as quoaes per esta farey Reposta ao neçesareo.

Ja escrevi a vm a reposta das cartas que me screveo per mestre Jorje a qual foy por tres vias portãto nesta sera neçesareo tornalla a resumyr.

Diz vm nesta sua carta que se pasavã la muitas cousas de desgosto sobre mỹ e sobre o que toca a sua fazẽda as quoaes me escreve por me dar paixã ysto per meu pãi ser pera mercador e fazer pouquo per sua fazẽda e pola ajumtar como faz e que he ymposyvel desẽdyvidarmonos segũdo se amanha bõo consolo dese pera quẽ esta da maneyra que eu estou que acabo de lhe mãdar 5 mill cruzados de mercadarias depoys que me screveo dos tres mill cruzados do geral que lhe avia de mãdarme pouquo d aljofar e 9 quoartos d azeyte pera que mays me posese de lado que o aperto que me vejo com Rodrigo da veiga e eytor de meneses que ja aquy estã he desa maneyra nẽ sey como nẽ de que arte lhes ey de pagar nẽ a que preposyto tomava meu pay taes dinheiros sobre mỹ sabẽdo como eu estava ca na tera asaz neçesytado asy que estas as ajudas de meu pay ca farey o que poder poys ele asy usa comigo e coãdo mays puder por deus percase tudo e saiba o mũdo o que me meu pay deve sẽ me querer remedear nẽ buscar per omde e dyz que nos lhe deytamos a perder a sua fazẽda, que ja quer mays trabalhar poys asy he percamonos todos çerto que he forte mall este.

aquy agora vimdos os bretões que forã os arbys de espadas e outras cousas e vierã 20 dias partirã la na somana sãta me trouxerã carta nenhũa sey como ysto foy neles veo muyta gẽte porque ja tẽ licença da Rainha pera virẽ filho de denys gonçalvez me dyse que ese rei mãdara apenhorar meu pay nuno ãriquez e diogo de loronha 600 cruzados cada dyzẽdo que aviã

pera a bula dos crispãos de que estou muyto escãtado e agastado porque sey como yso pasa deus nos mãde boãs novas bẽ sey eu que pãy he homẽ que se meta a fazer tães cousas.

Ja agora estara contẽte bastyã fernãdez porque me screve meu pãy que lhe deu muita paca d arbys e o comprimẽto do que lhe devia outras mercadarias mes o que dyse que por lhe mãdar o retorno mays azynha mãdara a ãtonio fernandez 800 arobas d açuquar tudo yso sẽ palavras porque amyguos estavamos nos coãdo lhe mãdou 500 o ano pasado que se he fernão guterez que a muito que negoçea com ãtonio fernandez deus ajude a todos /

E coãto aos cutys la mãdey mays 9 por cofre as quoaes cargou afomso fernandez de tavyra creo que ja la devẽ de ser com egas farya meu pãy vemda de algũa outra mercadaria poys avia la neçesydade delas mes coãto ao que dyz que mãdou o feytor lomdres pretos e brãcos e chamalotes e outras mercadarias he verdade porque lhe ajudey a comprar muytas delas e sobre yso estamos muito amygos porque dyz que lh acomselhava as veses do que lhe comprya ora deyxemos ysto que eu sey que lhe faça remedeasemos nosas cãseyras que despoys deus nos farya merçe,

a qual fora comprar os 810 cruzados açuquares como vm acomselhava e azeytes omde foy estevão gonçalvez e os outros a gastar o que gastarã e vierã 9 toneys que valẽ 500 cruzados a tall tẽpo que lhe juro per noso senhor que os quys la vẽder e que a çeytil me querẽ dar por eles e o outro esta ja aquy pera aver seu dinheiro ay tãtos nesta villa que a lógeas que os metã e a graça he que escrevi eu a meu pãi que mos mãdase asy que bẽ se ganhara no albytre dos 800 cruzados çerto que ẽtẽdo a meu pãy a qual fora mãdarm os 800 cruzados dobrões huã nao he lograrame deles tres meses e agora que custara mais a mecha que o çivo estas cousas faz meu pãy e que conta a diogo de camargo sẽ preposyto o que sabe e dyz que eu lhe deyto a perder sua fazẽda que hũa pedra que fora tevera consyderação pera dyzer ja dey a este homẽ hũa qytaçam de 400 he ele que me demãda outra algo mays deve senã asy a sua võtade faz as cousas ora deyxemos ysto que me tyra os dias da vyda

nũqua mays meu pãy me screveo do que avia de pagar estes 800 cruzados e porque pagou agora la duas licenças a duarte alvares diz que tome mays nada sobre ele e eu mãdeylhe dous mill cruzados de mercadarias

estes bretões de tudo me parece negoçear e a mym a a pero alvarez que me mãdase os seus açuquares ou dyz que he mão vilã Ruỹ e myl males ate que o outro vemdeo os açuquares a mestre mẽdez e mãdouos a diogo mẽdez que fique o mays chafado homẽ do mũdo coãdo a nao aquy chegou e me achey aquy somẽte com os de duarte trystão que se meu pãy lhe ãdara os aparelhos como vm dyz eu seguro que nos vemdia ele e agora ja estamos de quebra porque eu tenho feito ẽbargo nos açuquares polo que me deve pero alvarez veremos que parã os negoçios ele csegava agora la pela sua nao grãde porẽ segũdo as delygẽçias meu pãy tẽ com ele eu seguro que a mãde a outrẽ e asy tudo vay a traves.

chegou qua a nao que vierõ os azeytes o domĩgo de ramos e logo descargaram o caixão que vinhã as cousas de cama nũqua cousa veo a bom tẽepo como aquela nẽ taes pescadas e grãos que juro a vm bõa verdade que fizemos tãta festa com elas que mays podya ser por estarmos ja ẽfadados da coresma e mays lhe faço saber que casy todos os mercadores da nação que aquy estã d asẽto comerã de tudo e lhe dyserã myll bẽções tãtas e mays as que lhe dygo lhe venhã ora se falo no mell porque he cousa do pays eu o abry pera mãdar pouqo a burgumestre que teve o meu feyto nas mãos coãdo me prẽderã que he muyto homrado homẽ e fez cousas com ele que mays pode ser he allvo como prata e cortase com faca como qeyjo doçe lhe seja a velhyçe como he asy que vierã a muyto tẽpo tudo noso senhor lhe de sẽpre do seu bẽ abastãça seu neto lhe beyja myll vezes as mãos polas ẽpanadylhas vinhã ja allgo danadas porẽ asy como erã lhes acodimos.

diz vm que estavã das mercadarias que de primeiro avia mãdado 400 mill reais per vemder sey como as vemde meu pãy ymda que perca que he melhor que não tomar dinheiro a cambyo sobre mỹ que me deyta a perder.

diz vm que deviã la ao conde e a jorje serão diogo d almeyda manuel serão crara luys conto de reys e estava muyto agastada dyso o quẽ devera mays que yso que logo me fora pera la mes mall pecado lomga soga tenho de tirar e mays com eses que filhos e irmãos tudo se pode pasar.

E coamto ao que dyz que todos tratã trygo deyxeos tratar e lhes aja ẽveja que bõa topetada lhes da agora a segunda o muyto o muyto que la he ydo e mays as bõas novydades que dyzẽ que la ha estano pesame per amor de jorje serã que sey que fazenda lhe farya fernão gonçalvez meu tyo que me dyserã como estava burdeos praza a noso senhor que lhe de ganho de bõa parte e contẽtarmeia con que tyrase

perdese segumdo o muito trigo que ca dyzẽ que foy deus

E deses agastamẽtos que vm tẽ per dever a diogo d almeida 280 mill reis e dyz que tẽ tãtas fazẽdas pera tratar ãtes me pareçe a mỹ que se deve de symtir yso ymda que lhe meu pãy deva a outro tãto per ysto que lhe derã muyto grãde casamẽto asy seu pãy como vm mas como dyz he cryado çiviledade he e filho verdade he esta que jorje serão deus o goardease de doer per força de nosas congosteas he se as puder remedear com a alma o fara dyseme este trystã de meneses que estava muyto bẽ com ele ãrique machado e que lhe prestava dinheiros cada vez que os queria e asy me dyse que morera a castelhana deus a perdoe e que per sua morte levarã hũs cofres de fazenda a casa de jorje serão e mays que la se dizia que casarya estevão gonçalvez com a outra filha de ãrique machado provese a noso senhor que fose asy e ãtes oje que amenhã sey se me dyse ysto por se congraçar comygo escrevame vm tudo porque inda que eu tenha payxões e desgostos saber que meus irmãos estã descamsados he a sua vomtade levo eu muito contẽtamẽto e poys noso senhor quys que eu soo naçese pera trabalhos que aja paçiẽçia e contudo lhe dou ymfinitos louvores.

çertamẽte que vm tẽ mays rezão de ter paixão de me não poder ver jumto de sy que de pagar o que deve a seus filhos que yso cousa he que ãdãdo o tẽpo se fara que lhe juro a noso senhor que me pareçe que nũqua os ey de ver segũdo mynhas cousas vão que mays quer meu pãy que por toda sua fazẽda almoeda e vẽdela por me desẽpenhar e ter jũto consygo que se tevera filhas pera casar lhe aconselhara tall cousa ou tãbẽ se a fazẽda basta pera pagar o que eu devo farey o que fez o filho de fernã rodryguez do monte que a deradeira oytava de pascoa se fugyo desta villa pera Italya por dyvedas e tres anos perdeo 25 mill cruzados que seu pãy lhe deue nada ãtes despoys de estar perdydo lhe mãdou seu pãy doze mill cruzados que de 4 mill e aquy na tera ficou devẽdo bẽ dez mill cruzados e foise perdydo por ese mũdo e fica agora seu pãi perdydo cheo de filhas este dyria eu que deytou a perder seu pãi que lhe tyrou de sua fazenda doze mill cruzados dinheiro de comtado lhe devẽdo seu pãy reall mas o coytado de mỹ que a doze anos que trabalho como mouro he sẽpre me tẽ meu pãi debayxo seys oyto dez 20 mill cruzados e eu nũqua lhe devy dinheiro despoys que qua estou ou ele pagou allgũas perdas que eu tyvese oxalla me pagase as mercadarias e ẽtereses que por ele pagei e o que liquidamẽte me deve que eu me hiria logo desta tera com minha homra que posto que dyga que tynha 20 mill cruzados coãdo vỹ Pera qua eu sey bẽ como os tynha que pera me dar mill cruzados que trouxe se fora dinheiro de fernã mẽdez que os suprio os pudera dar e bẽ sabe vm que nũqua

me mãdou fazẽda que viesẽ logo liçenças de cambio tras elas e eu mãdar todo mũdo de mercadarias foy ele nũqua poderoso pera ter qua tres myll cruzados de deposyto como outros e porque eu ẽtẽdo tudo yso escusado tenho de dyzer que o deytei a perder deytouo a perder seus descuydos e ser pera mercador como vm dyz que se me ele ajudara como eu fazia cayrase ẽtereses nẽ estyveramos perdydos da maneyra que estamos dygo ysto a preposyto do que dyz dos desejos que tẽ de me ver noso senhor sabe os que eu tenho de me ver fora de tãtas afromtas e de bocas de gemtes e de cristão novos e rapazes que se meu pãy fora outro tudo coãto tẽ ouvera de dar per menos a metade do que vale e desẽpenharme poys o que lhe peço no jugey nẽ comi nẽ dey a putas mãdey lhe muito boãs mercadarias e foy dinheiro que pagey d ẽtereses por me prover aos tẽpos devydos e sayr com mynha homra como me escrevia muitas vezes custe o que custar e cũprase mynha homra e agora escreveume vos metaes ẽtereses sabẽdo que me deve mũdo de dinheiros e que estou ẽpenhado pelas orelhas e que ey de pagar ou fugir vede se esta aquy meu avo o torto que me ẽpreste os dinheiros sẽ ẽterese boãs contas do mercador as que meu pãy tẽ feytas e faz deus lhe de boã velhice sẽpre ãdou redomdo suas cousas e contas coall foy a guaia e o dya que eu dyse que querya vir pera esta tera.

cuyda vm que me screveo nũqua meu pãy que la as lonas do mestre ãtonio como se nũqua fora çerto que he per demays e bẽ mo dyse vm sẽpre e eu nũqua o cry senão agora que me vejo perdydo e me poso valeer.

Por vyda de vm que fadygas ate gora nũqua pude mãdar a Reçeita de ãrique dyaz se se agastar segurelhe vm que sẽ fallta seria que por noso senhor poso mays.

Da partyda das nãos da Imdya follgarya que me screvese porque me dyserã qua que meu tyo mestre diogo e molhér e filhos estvão ja ẽbarcados e que levava grãdes partydos noso senhor os leve a sallvamẽto asy se mãdou meu pãy algũa fazenda a Imdia de tudo bẽ creo que me aja ja vm escryto llargo esa peça de brocado me pos n allma estar asy tãto tẽpo que ja a ano que a tenho paga muyto bõo dinheiro.

Vejo como todalas cousas do geral a travez e cada vez pior goarde deus nosas cousas de fallsos testemunhos aqui me dyserã que mãdara elrei noso senhor penhorara a meu pãy e nuno ãriquez 600 cruzados cada dyzẽdo que tyravã dinheiro pera as bulas de roma como ja atras dygo praza a deus que seja mays do que avemos mester.

coãto a dom migell aquy vierã primeiro todalas novas e de como esta feito cardeall roma ja creo que nũqua ya pera portugall tudo tall fose/

pesame muito de sahyr o ouro que mãdey a vm ruỹ porque per mo mãdou guoncalo gomez que eu o comprei aquy mes demãdar a eses de covilhã muito bẽ o sey eu poys que tudo pasa por minha mão deus sabe o pesar que por yso tenho eu poso mays fazer a fazẽda que he minha tudo causou os vagares de meu pãy e querer mãdar as contas a gonçalo gonçalvez que o que nos temos pasado sobre estas cousas gonçalo gonçalves e eu seria logo de cõtar asy que o ouro que mãdei a vm ele ca o mãdou.

suas ẽcomẽdas dey a diogo de Camargo e lhe beija as mãos ja qua teve novas de como lhe parya a molhér outra filha.

vejo como manuel çirne mãdava ahy pergũtar por cartas mynhas mil anos a que tenho cartas suas do que estou bẽ desejoso mes coãto ao que dyz que malldyto he o omẽ que s ẽfeza homẽ porque lhe pareçe que a de fazer nada por mỹ qua me mãdou meu pãy hũa carta sua he creo que logo vira o credyto semdo 4 mill cruzados eu sey bẽ que me folgara de fzer todo o prazer que poder que he meu amygo desẽganado.

pola carta de 25 de fevereiro dyz vm que se spãta muito de ajũtar tãtos ẽtereses ate agora pode vm nẽ meu pãy dyzer que sẽpre lho escrevy e me matava mas nãqua me valeo nada com esperãças me sostyve sẽpre que eu avia de fugyr ãtes se perdese tudo, louvado seja noso senhor que me trouxe a tẽpo que ouvese mester credytos de ãtonio fernandez que eu nũqua o cuydey praza a deus que nyso se acabẽ e que meus pecados me façã mays mall do que me tẽ feito que a nesta tera homẽ mays abyltado que eu bẽto seja noso senhor pera sẽpre que se meu pãy paga o que deve dẽtro neste verã vejo outro remedyo senã irme por ese mũdo omde me nũqua mays vejã.

ja la escrevi que ruy lopez tomou o aljofar a casa ãtes que viese e logo me vi vymgado dele e de ruy fernandez porque ãbos fugyrã e o ruy lopez torno sennã com escryto meu que o asegurey e ãda aquy feyto coretor que he o mór bargãte do mũdo.

Imda agora lhe poso mãdar dyzer o que tinha casa mes a hyda que eu hya a parys pudera eu bẽ escusar porque hya a outra cousa que per ter companhia a castelhano meu amygo e por me follgar 15 dyas e sahyome tudo mall que bẽ descuydado ya eu do que qua de mỹ se cuydava graças a deus contudo e coãto a que dyz eu a camargo do meu segredo asaz de neçio fuy sẽpre que pareçe que me ẽfeytycava este homẽ sey per que me fazẽ mal que amygo o mereçe.

E coãto a demãda que querya agora por a camargo sobre o que me deve me pareçe bõo conselho de vm que o deyxe primeiro repousar e despois que tyver mays cimo e homẽ estyver mays de spaço poderey Requerer o meu.

a mỹ pareçe que acabarey com erasmo que tome as moedas de cobre que lhe era obrygado reçeber mes bẽ creo que custe mays de 500 cruzados ja estamos conçerto verey o que se pode fazer.

Eu ẽbargei qua os açuquares de pero alvarez que vierã a de diogo mẽdez porque diz que os vemdeo a manuel mẽdez ãdamos demãda e se me fizerẽ justiça eu seguro que mos ẽtresẽ porque quero mays senã trazer a fazẽda deste velho Ruym atropelada poys cada dia se zomba de mỹ.

muytas cousas me screve vm que me faço esquesedyço e que mas tẽ escryto e porque me pareçe que he plo contrayro quero mays quebrar a cabeça senão que se perca tudo porque pode ser o corvo mays negro que as azas como dyzẽ.

diz vm que me tẽpere de maneira que caya mays faltas e que me desẽbarase pera que posa pera la hyr dinheiros querya que todos eses conselhos as mas fadas que paso mos tẽ ja bẽ ẽsynado.

coãto ao que me pgũta de francisco de bayros dyz que lhe mãde dyzer se sou ja fora dele dygo que ymda não per meus pecados lhe devo dinheiro praza a deus que dele e dos mays a que devo me veja fora com minha homra.

açerqua de diogo fernandez eu tenho rezão de me queyxar dele porque trabalha per valer pouquo e se ele bẽ obrase pera sy posto que me a mỹ respomdesem me comporya mes mall pecado sua vyla he de tal maneira que coãdo se bẽ emẽdar fara pouquo deus remedee sobre ele que asaz caro me custa.

ata qy he Reposta a suas cartas e de novo a nada que dyzer senã que espero cartas de la noso senhor me mãde bõas novas ãtonio beija as mãos de vm e se ẽcomẽda sua bẽçã, e todos os de casa.

ceRada a 16 de mayo seu obidiemte filho manuel serão

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