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Maarten Janssen, 2014-

PSCR1134

1597. Carta familiar de Duarte Rodrigues Braço de Ouro, mercador, para a sua tia, Maior Francesa.

ResumoO autor pede à tia para esta lhe enviar pedras preciosas que chegaram a Lisboa, vindas nas naus da Índia, comprometendo-se a pagá-las depois de as vender.
Autor(es) Duarte Rodrigues Braço de Ouro
Destinatário(s) Maior Francesa            
De França, Bordéus
Para Portugal, Lisboa
Contexto

No momento da detenção, a 27 de novembro de 1597, de Simão Rodrigues, cristão-novo, de trinta e oito anos, natural de Évora e residente em Bordéus, este «deitara» um maço de cartas na loja do procurador Manuel Gomes. Uma mulher, referida como «uma negra da casa» de Manuel Gomes, entregou-as a Maria Serrão, viúva e moradora em Lisboa, para que esta as entregasse ao Santo Ofício. Esta última deu-as a João Mira Pinheiro, que, a 29 de novembro de 1597, as entregou na Mesa do Santo Ofício. As cartas encontradas na loja do procurador eram todas da autoria de Duarte Rodrigues, residente em Bordéus, e tinham sido trazidas para Lisboa por Simão Rodrigues.

Sobre a destinatária desta carta,sabe-se que em 1626 fugiu de Portugal com a irmã Beatriz Soares; de acordo com o testemunho do seu sobrinho, Miguel Francês, morador em Pernambuco e preso em 1645, Maior Francesa e Beatriz Soares fugiram para a Flandres. Em 1645 Maior Francesa vivia em Lião e era viúva.

Suporte uma folha de papel dobrada, escrita na primeira face e com o sobrescrito na última.
Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Tribunal do Santo Ofício
Fundo Inquisição de Lisboa
Cota arquivística Processo 4512
Fólios 66r
Online Facsimile http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2304498
Transcrição Teresa Rebelo da Silva
Revisão principal Catarina Carvalheiro
Contextualização Teresa Rebelo da Silva
Modernização Catarina Carvalheiro
Data da transcrição2015

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A a dioguo nunes devora na siudade de lisboa na rua das mudas em casa de sua mai maior franzesa em lisboa al porte hũ Real ‒ 40 Rs Snora tya

pois aguora sam vimdas quatro nãos da imdia a esa tera diguo eu hũa ora guanhey por a ordem de vm duzemtos cruzados mãodamdome hũa partyda de Robis de todas as sortes que ajam Vimdo a vosa merce da Imdia e aos snores seus fos e algũs diamãotes e perolas Alvas como a bramca neve que tudo ho que vm me mãodar e hemtreguar a qualquer de meus irmãos mãodarey paguar a vm e aos snores seus fylhos como vm bem vera com ho favor do snor ds primramemte que por a ordem de vm e dos snores seus fylhos poso guanhar mil cruzados e asy como vm se fya dos estranhos se pode fiar de que ds lhe dara o paguo e não ha de perder nada de sua caza e bom he fazer bem e não me chame vm fylho de meu pay amrique Roiz que ds tem se lhe não paguar tudo ho que me mãodar homradamemete ao tempo que vm e os snores seus fylhozs me mãodarem e porque sey que vm ho fara mylhor do que nesta lhe peso não derey mais guarde deos a vosa merce como pode em companhia de todos seus fylhos de burdeus a 3 d oitubro 1597 anos

A Snora mynha tya mayor framceza em lisboa Sobrinho e servydor de vm Duarte Roiz Roiz braco d ouro

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