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Maarten Janssen, 2014-
Resumo | A autora avisa novamente o filho para não voltar para casa. |
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Autor(es) | Maria José de Miranda |
Destinatário(s) | José Caldeira Vieira de Andrade |
De | Portugal, Elvas |
Para | Portugal, Lisboa |
Contexto | Cartas da mãe do jovem José Caldeira Vieira d’Andrade, cadete do Regimento de Cavalaria nº 3 de Elvas, acusado de desertar do exército. Este processo judicial e as cartas dele retiradas podem ser situados no momento das primeiras tentativas de revolta militar contra o recém-instalado governo absolutista de D. Miguel. Ao longo da primavera de 1828, ocorreram levantamentos liberais em diversas cidades do país, entre as quais o Porto, onde se chegou a formar uma Junta Governativa. Esse foi também o ano em que um grupo de estudantes de Coimbra, pertencentes à sociedade secreta “Divodignos”, assassinou a delegação de representantes da Universidade que se dirigia a Lisboa para felicitar D. Miguel. Além da resposta militar a estas ações, desencadeou-se por todo o país um movimento, muitas vezes referido como “Terror Miguelista”, de perseguição e repressão dos simpatizantes liberais. Bandos de "caceteiros” atuavam pelas ruas com impunidade e os oficiais do regime prendiam à mínima denúncia, sem necessidade de averiguação. Bibliografia Luís Reis Torgal e João Lourenço Roque (coords.), José Mattoso (org.) História de Portugal, vol. V: O liberalismo (1807-1890) Lisboa Círculo de Leitores 1993. |
Suporte | meia folha de papel dobrada escrita em todas as faces. |
Arquivo | Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository | Casa da Suplicação |
Fundo | Feitos Findos, Processos-Crime |
Cota arquivística | Letra M, Maço 9, Número 16, Caixa 19, Caderno [1] |
Fólios | 11r-12v |
Transcrição | Cristina Albino |
Revisão principal | Cristina Albino |
Contextualização | Cristina Albino |
Modernização | Clara Pinto |
Anotação POS | Clara Pinto, Catarina Carvalheiro |
Data da transcrição | 2007 |
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