PT | EN | ES

Menu principal


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

CARDS7094

[1817]. Carta de Josefa Viana de Campos para o seu amante, Jacinto Júlio de Queirós Moura, estudante.

ResumoA autora confessa-se apaixonada e temente perante o destinatário.
Autor(es) Josefa Viana de Campos
Destinatário(s) Jacinto Júlio de Queirós Moura            
De Portugal, Coimbra
Para S.l.
Contexto

Processo relativo aos réus Jacinto Júlio de Queirós Moura, estudante de Direito em Coimbra, e Josefa Viana de Campos, sua amante, ambos acusados de adultério. Jacinto Júlio de Queirós Moura foi também acusado de propinação de veneno e premeditação da morte do Dr. António Joaquim de Campos, marido de Josefa Viana de Campos. No processo da Casa da Suplicação foi incluído o desenho de uma pistola, encontrada na posse de Jacinto Júlio Queirós, uma amostra do veneno utilizado, bem como várias cartas usadas pela acusação para provar o adultério.

Suporte meia folha de papel dobrado escrita nas duas primeiras faces.
Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Fundo Feitos Findos, Processos-Crime
Cota arquivística Letra J, Maço 129, Número 32, Caixa 345, Caderno 3
Fólios [22]r-v
Transcrição Ana Rita Guilherme
Revisão principal Cristina Albino
Contextualização Ana Rita Guilherme
Modernização Raïssa Gillier
Anotação POS Clara Pinto, Catarina Carvalheiro
Data da transcrição2007

O script do Java parece estar desligado, ou então houve um erro de comunicação. Ligue o script do Java para mais opções de representação.

4 Mco Minha feleçide fetura

Qto sou ditoza!. e qto me confunde a tua benigna senceride! os ceos premitão comservarte por ma vida tão generozos sentimtos sim meu terno bem aperzar de todos os desgostos q me podem aconteçer amandome tu com toda a candura e comsagrandome os mesmos sentimtos de amizada q o meu Coração por ti a annos padeçe eu sempre sou felis e ditoza mas o contrario de tudo isto isto acomteçera se tu fores hum barbaro hum traidor hum falço hum prejuro acabarei meos dias disgraçados na maior dezesperação e estalando ma alma emvenenada estes são meu terno amante os fis q me experão com a tua emgratidão e pelo comtrario acomteçera se tu fores firme grato a ma paixão morerei sim mas em pas e com toda a trancoalide de alma a tua sahida de hoje foi mto emfelis pois o peqenote diçe q sintia abrir a porta de noute isto ja he mao. e me Agora emfelecide mas se tu me amas com ternura expero me acudas e me livres de qtas emfelecides me posão acomteçer per ora q estou de boa comfio tudo dos teos ternos e amorozos sentimtos e per ora devemos por ponto na tua vinda pa q de repte não sija privada de te pesuir cada ves mais vivo emquieta e aturmentada pelo melindre em q estou porem torno meu unico bem a repetirte q de ti expero toda a defeza se acazo deveras me amas aDs ma aduravel prizão aseite mil suspiros amorozos

da tua amte e comstante J V

Legenda:

ExpandedUnclearDeletedAddedSupplied


Guardar XMLDownload textRepresentação em textoWordcloudRepresentação em facsímileManuscript line viewPageflow viewVisualização das frases