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Maarten Janssen, 2014-

PSCR1595

1732. Carta de Luís Gomes para frei Manuel Rodrigues, vigário da igreja da colegiada de S.

ResumoO autor coloca um impedimento ao casamento de Manuel Rodrigues e Angélica Afonso.
Autor(es) Luís Gomes
Destinatário(s) Manuel Rodrigues            
De Portugal, Coimbra, Soure, freguesia de S. Tiago, lugar do Paleão
Para Portugal, Coimbra, Soure, freguesia de S. Tiago
Contexto

A carta presentemente transcrita encontra-se no processo de casamento de Manuel Rodrigues com Angélica Afonso, ambos moradores na freguesia de S. Tiago, em Soure, no lugar do Paleão. Lançados os banhos na sua freguesia, várias pessoas colocaram impedimentos a esta união, dizendo que Manuel Rodrigues estava já comprometido com uma jovem chamada Teresa, a quem fizera várias e públicas promessas de casamento, e que, além disso, havia consanguinidade entre os noivos. As duas cartas presentes neste processo, escritas ao vigário da igreja de S. Tiago, também chamado Manuel Rodrigues, são denúncias que mencionam estes mesmos impedimentos.

Suporte uma folha de papel dobrada ao meio escrita em ambas as faces.
Arquivo Arquivo da Universidade de Coimbra
Repository Cúria Diocesana de Coimbra
Fundo Câmara Eclesiástica
Cota arquivística Processos de Casamento, Ano de 1732 "Processo de Manuel Rodrigues e Angélica Afonso", [Código da Caixa: Dep.III - 1ª Secção E - Est.18 - Tab.3 - Nº12]
Fólios [4]r-v
Online Facsimile não digitalizado
Transcrição Maria Teresa Oliveira
Contextualização Maria Teresa Oliveira
Modernização Raïssa Gillier
Anotação POS Raïssa Gillier
Data da transcrição2017

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Sor R Vigro

Vmce tẽ na sua mão hũns pregois do fo do Brãco con igenica afonsa olhe vmce q elles são segdos primos pa rezao de q elle he neto de simão afonso porq eu o ouvi dizer o fro velho! q qdo avo do suppte saiu prenhe foi hũa irmã dela fechãdo as mãos na cabesa prẽgũtãdolhe elle q tinha diselhe ella q sua irmã estava prẽhe de simão afonso ceu cuĩhado e elle do fro lhe tapou a boca, e ella ãtã arimarãose a Joseph de Riado; e qdo elle pediu a ir o Pe Mel Gomes foi ma afonsa a caza do Pe Mel gomes e lhe disse ou a jente sua, q querião fazer q erão mto parẽtes; (sẽ aver noticia, q lhe cazava con a fa) diselhe ma afonsa q o do era neto de simão afonso e q erão mto parẽtes antes q viesẽ as dispensas, esta ma gomes irmã do Pe Mel gomes e ma afonsa e ma lioa e todo o povo mas o meu voto que cazẽ mas q sejẽ despensados e elle qm ve simão afonso ve o brãco todos poderão jurar neste par q eu juro as palavras q ouvi a outro q era homẽ q não me veio a noticia q elle perfamava nĩgm nẽ de testas nẽ de dizer mal e asim lhe ponho este impedimẽto com estas clazalas; q não he bẽ q eu pase mal na ma consiẽsia pa mor de outrẽ e Vmce o abrevie ou ellas ou a qm estiver de milhor conta q não se me da por falar verde não importa q me queirão mal O Pe Luis gomes

Sor R Vigro sẽpre estimo a sua boa saude q a ma fica mto ao ceu dispor eu ouvera de la ter ido mas sẽ estas couzas andarẽ mexidas não quero q me tratẽ en suas cazas o mais breve eu me chegarei aos pes como sudo de Vmce fico pa lhe obedecer ds gde a Vmce como dezo hoje 21 de 8bro de 732 Palião

Amo et obediente de Vmce Sor frey Mel Roiz O Pe Luis gomes

Legenda:

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