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Maarten Janssen, 2014-
Resumo | Narciso Manuel Antunes ameaça matar destinatário no caso de ele não lhe fazer um pacto com o demónio e assim o livrar da miséria em que vive. |
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Autor(es) | Narciso Manuel Antunes |
Destinatário(s) | António |
De | Portugal, Lisboa |
Para | S.l. |
Contexto | Narciso Manuel Antunes, oficial da Superintendência dos Contrabandos, e Maria Joaquina, meretriz, foram acusados do espancamento de um clérigo, o Padre António. Narciso Manuel acreditava que o sacerdote tinha poderes sobrenaturais, advindos de contactos com o demónio, conforme era voz corrente na zona de Lisboa onde vivia, à Trindade. Pediu ao padre para o incluir num desses contactos, a fim de se livrar dos seus males. Como o padre recusou, persuadiu um soldado do regimento de Caçadores, António Marinheiro, a acompanhá-lo para o prenderem sob acusação de contrabando. Uma vez conduzido a um descampado, e depois de o padre se ter recusado a «falar com o Diabo» invocando não ser dia próprio para o efeito, agrediram-no de forma continuada. Alertada a polícia, Narciso Manuel Antunes foi detido e condenado a uma pena de três anos de degredo em Cabo Verde |
Suporte | meia folha de papel dobrada escrita nas duas primeiras faces e com sobrescrito no verso do segundo fólio. |
Arquivo | Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository | Casa da Suplicação |
Fundo | Feitos Findos, Processos-Crime |
Cota arquivística | Letra N, Maço 2, Número 6, Caixa 3, Caderno [2] |
Fólios | [7]r-v, [10]v |
Transcrição | José Pedro Ferreira |
Revisão principal | Cristina Albino |
Contextualização | José Pedro Ferreira |
Modernização | Cristina Albino |
Anotação POS | Clara Pinto, Catarina Carvalheiro |
Data da transcrição | 2007 |
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