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Maarten Janssen, 2014-

Representação em facsímile

1825. Carta de José de Faria Machado, sargento, assinada sob o pseudónimo António Chuço, para Alexandre de Brito.

ResumoO autor exige dinheiro, ameaçando roubar e matar o destinatário caso este não cumpra.
Autor(es) José de Faria Machado
Destinatário(s) Alexandre de Brito            
De Portugal, Viana do Castelo, Arcos de Valdevez
Para Portugal, Viana do Castelo, Arcos de Valdevez
Contexto

A forma de extorsão que esta carta documenta (e outras mais de igual teor) representa uma prática que se tornou característica da cadeia do Limoeiro no primeiro quartel de Oitocentos e cuja amplitude em muito beneficiou da instabilidade política e social associada aos primeiros anos do Liberalismo e da ambiência generalizada de vulnerabilidade e suspeição.

Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Fundo Feitos Findos, Processos-Crime
Cota arquivística Letra L, Maço 8, Número 8, Caixa 19, Caderno 3?
Fólios 12?-
Transcrição José Pedro Ferreira
Revisão principal Raïssa Gillier
Modernização Raïssa Gillier
Anotação POS Clara Pinto, Catarina Carvalheiro
Data da transcrição2007

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Lisboa 8 de Mo de 1825% Illmo Snr ALixandre de Brito

Mais de q tudo lhe dezajamos hua perfeita Saude e mais Ilustre familia q tem a honra de ter Illmo Snr Serve esta de lhe parteçipar que nos Açhamos nesta Cide a tratar de hum Livramto de hum noSo Amo e Camarada q Se açha prezo no Limueiro e pa Alcançar a Liverde do noSo Amo nos fàs perçizo depozitar trezentos mil Reis Cuja quantia Repartida pellos Senhores q são noSos Amigos toca a VSa quinze moedas as quais Logo q VSa Reçeba esta esperamos q os Remeta no primeiro Corro na forma Seguinte estas quinze moedas hon de Ser em Denheiro em papel metido dentro em hua Carta e butada abulço no Coreio Com



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