Representação em facsímile
[1629]. Carta de Pedro Barbosa, forcado, para Martim Coelho Vieira, meirinho do cárcere do Limoeiro.
Autor(es)
Pedro Barbosa
Destinatário(s)
Martim Coelho Vieira
Resumo
O autor avisa o amigo de que está a ser difamado por algumas pessoas e afirma que estão a ser pagas para testemunharem e que podem ser acusadas pela Inquisição por falso testemunho.
Agradeser o animo com que o sirvo
pezarmehia,
se vm lhe pareser chegue qua posto
q fedeu o Rabo a mais de dois ver
a vm nesta ilha porq quẽ deve
sempre teme e de conta disto a me
za antes q lhe suseda algũa des
ventura, de que se não possa tirar
posto q tendome a mim sempre
saira bem porq e de manifestar a
verdade, e apontar testas et vm a
inda não deu conta bom fora q
a não dera sem nos vermos
po Barboza