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Maarten Janssen, 2014-

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1820. Cópia de carta de Inácio José Brilhante, marchante, para o seu irmão João Brilhante, também marchante.

ResumoO autor garante ao destinatário que lhe cuidará de um cavalo e que tudo deve a ele e à restante família.
Autor(es) Inácio José Brilhante
Destinatário(s) João Brilhante            
De Portugal, Santarém
Para Portugal, Feira, Oliveira de Azeméis
Contexto

Inácio José Brilhante acusou os seus irmãos mais novos, João Brilante e Francisco Brilhante, de terem roubado de uma quinta, na noite de 14 de abril de 1823, 41 cabeças de um gado bovino seu. Além do gado, teriam roubado 256 couros de boi, 191 peles de carneiro e 40 arrobas de lã. No entanto, o processo revelou-se muito mais complexo, já que os réus afirmaram que o gado era deles, bem como o negócio da marchanteria, sendo Inácio José apenas administrador. Este defendeu-se dizendo que era curador dos dois irmãos. As cartas aqui transcritas serviram de prova tanto para a acusação como para a defesa: a acusação afirmou que foram escritas quando os três ainda se relacionavam harmoniosamente, por isso nada provariam, nem confeririam títulos de propriedade. A defesa, por seu lado, alegou que nas cartas era notório que Inácio era um simples administrador das terras dos réus. O processo, que tem 375 fólios, durou de 1823 a 1825.

Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Fundo Feitos Findos, Processos-Crime
Cota arquivística Letra F, Maço 12, Número 18, Caixa 28, Caderno 1
Fólios 45r-v
Socio-Historical Keywords Rita Marquilhas
Transcrição Ana Rita Guilherme
Revisão principal Rita Marquilhas
Contextualização Ana Rita Guilherme
Modernização Rita Marquilhas
Data da transcrição2007

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