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Maarten Janssen, 2014-
Resumo | Anastácio dos Santos, sob falsa identidade, consegue extorquir cinco moedas em metal a um mercador. |
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Autor(es) | Anastácio dos Santos |
Destinatário(s) | António Rodrigues Dinis |
De | Portugal, Leiria, Vidais |
Para | S.l. |
Contexto | Com trinta e seis anos, Anastácio dos Santos foi condenado por crime de furto industrioso através de cartas falsas. Quando chegou a Óbidos, Anastácio dos Santos foi ter com o sineiro da vila para este lhe passar uma carta em nome de Filipe dos Mosteiros com o objetivo de conseguir enganar António Sepúlveda em três moedas e meia. Depois dirigiu-se à loja de António Sepúlveda fazendo-se passar pelo moço de recados de Filipe dos Mosteiros, o qual devia receber a quantia indicada no bilhete. Consta do processo que António Sepúlveda agiu de boa-fé, acedendo ao pedido de dinheiro já que conhecia as pessoas envolvidas. Recebido o montante, Anastácio dos Santos comprou vários bens e ainda pagou 240 réis ao sineiro. Daí seguiu para as Caldas da Rainha e utilizou o mesmo estratagema para enganar António Rodrigues Dinis, mercador e administrador de tabaco. Nas Caldas pediu a Joaquim Canastreiro que lhe escrevesse uma carta em nome de Francisco Botelho dos Vidais, dirigida a António Rodrigues Dinis, na qual se pediam cinco moedas em metal. |
Suporte | meia folha de papel dobrada escrita no rosto e no verso do primeiro fólio e com sobrescrito no verso do segundo. |
Arquivo | Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository | Casa da Suplicação |
Fundo | Feitos Findos, Processos-Crime |
Cota arquivística | Letra A, Maço 101, Número 29, Caixa 206, Caderno 2 |
Fólios | 8r-9v |
Transcrição | Leonor Tavares |
Revisão principal | Cristina Albino |
Contextualização | Leonor Tavares |
Modernização | Sandra Antunes |
Anotação POS | Clara Pinto, Catarina Carvalheiro |
Data da transcrição | 2007 |
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