Menu principal
Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-
Resumo | O autor, sob nome falso, ameaça Ana Joaquina. |
---|---|
Autor(es) | António Maria Vidal |
Destinatário(s) | Ana Joaquina |
De | Portugal, Lisboa |
Para | Portugal, Ourique, Almodôvar |
Contexto | António Vidal foi descrito noutro processo judicial (Letra A, Maço 27, Número 2, Caixa 56) como sendo de estatura regular, cabelo castanho escuro, rosto comprido e olhos pardos. Assumia várias denominações (Neves, Vidal e Cigano eram três delas) e várias profissões, como as de sapateiro, barbeiro, curandeiro e cirurgião. Achava-se pronunciado em muitos e diferentes crimes, tais como salteador de estradas, sócio de ladrões, arrombador de cadeias e raptor de mulheres casadas (em várias terras): raptou a mulher e a filha de Vitorino José, da aldeia de Alvor, onde também roubou. Preso na cadeia de Vila Nova de Portimão, arrombou a grade da cadeia e fugiu; foi morar depois para a Aldeia da Trindade, do termo de Beja, e aí fez roubos e arrombamentos; furtou a seu sobrinho Fortes vinte moedas de um alforje que estava em cima de uma égua; aí mesmo amancebou-se com Ana Zorrega, recetadora de todos os seus furtos e que o acompanhava para toda a parte; furtou duas cargas de tabaco e duas clavinas a uns espanhóis e andou depois a vendê-las de monte em monte. Com uma quadrilha de salteadores atacou de noite o Monte de Rosa Gorda, onde Manuel Vaz Lampreia residia. Entraram pelo telhado da casa, maltrataram a mulher (o lavrador não estava em casa nessa noite), roubaram quatrocentas moedas em oiro e prata e muitas joias de valor. Passados oito dias foi achada uma clavina perto do monte junto a um ribeiro. Tanto a mulher como as criadas de Manuel Vaz Lampreia reconheceram a clavina, que fora utilizada pelo salteador mascarado que entrou na casa. A arma foi reconhecida como sendo do uso do réu, e ele foi preso, juntamente com um desertor de nome Nogueira acusado de ter sido recetador das peças de oiro roubadas pelo primeiro. Manuel Vaz Lampreia apresentou em Tribunal nove cartas, quatro delas com a assinatura do réu, para provar o envolvimento de António Maria Vidal nos acontecimentos. O autor do processo, Manuel Vaz Lampreia, considerou que as testemunhas tinham dado poucas informações e que o juiz de fora sempre se mostrara empenhado a favor do réu, pelo que calara muitos dos artigos do libelo e da réplica às testemunhas que inquirira. O processo acabou por ser declarado nulo e o principal réu absolvido. |
Suporte | meia folha de papel dobrada escrita nas duas primeiras faces, e com sobrescrito na última. |
Arquivo | Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository | Casa da Suplicação |
Fundo | Feitos Findos, Processos-Crime |
Cota arquivística | Letra A, Maço 27, Número 2, Caixa 56, Caderno 1 |
Fólios | [231]r-[232]v |
Transcrição | Ana Rita Guilherme |
Revisão principal | Rita Marquilhas |
Contextualização | Ana Rita Guilherme |
Modernização | Catarina Carvalheiro |
Anotação POS | Clara Pinto, Catarina Carvalheiro |
Data da transcrição | 2007 |
Page [231]r | > [231]v |
[1] | |
---|---|
[2] | |
[3] | |
[4] | |
[5] | anheros |
[6] | quim |
[7] | |
[8] | |
[9] | tamte |
[10] | |
[11] | |
[12] | |
[13] | |
[14] | |
[15] | |
[16] | |
[17] | |
[18] | |
[19] | |
[20] | |
[21] | |
[22] | |
[23] | rive |
[24] | |
[25] | |
[26] | |
[27] | |
[28] | car |
[29] |
Representação em texto • Wordcloud • Representação em facsímile • Pageflow view • Visualização das frases