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Maarten Janssen, 2014-

Linhas do facsímile

[1822]. Carta de autor anónimo para [Manuel Marinho Falcão de Castro], Intendente-Geral da Polícia da Corte e do Reino.

ResumoO autor pede ao Intendente para prender uma alcoviteira.
Autor(es) Anónimo42
Destinatário(s) [Manuel Marinho Falcão de Castro Morais]            
De Portugal, Lisboa
Para S.l.
Contexto

Uma alcoviteira que assediava meninas e tratava dos seus negócios na zona da Praça da Figueira e do Rossio foi denunciada à Intendência da Polícia por meio de uma carta anónima. A polícia prendeu Ana Maria da Conceição, de 20 anos, mas ela insistiu sempre não ser a Carlota denunciada na carta, nem saber quem seria tal pessoa. Foi despronunciada da sua culpa e libertada a 2 de março de 1822.

Suporte meia folha de papel dobrada escrita nas três primeiras faces.
Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Fundo Feitos Findos, Processos-Crime
Cota arquivística Letra C, Maço 9, Número 29, Caixa 22, Caderno [1]
Fólios [4]r-[5]v
Transcrição Cristina Albino
Revisão principal Cristina Albino
Contextualização Cristina Albino
Modernização Catarina Carvalheiro
Anotação POS Clara Pinto, Catarina Carvalheiro
Data da transcrição2007

Page [4]r > [4]v

[1]
Illmo Senhor Entendente.

Illmo Senhor hum Cidadão Por-

[2]
tuguez muitto pouco sivilicado
[3]
em Materias politicas, porem
[4]
amigo da Paz e da Verdade, Como
[5]
da Caridade mais Como tem pre-
[6]
senciado handar huma Mulher
[7]
Madra mais Portuguez finissi-
[8]
ma Alcoviteira, que todos os Dias
[9]
en geral, os seus Destinos he pela
[10]
Praça da figueira desencamin
[11]
hando como o tem feito meninas
[12]
de 12, 13, 14 anos Conducindoas
[13]
a desplovorada miseria de sa-
[14]
callas de caza de suas mais
[15]
e Conducillas, por mandado
[16]
dos seus saletes vadios

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